O VIAJANTE

O (a) poeta é um viajante

Num roteiro universal

Partindo do interior

Passando na capital

Distante da gravidade

Chega ao espaço sideral.

Movido por pensamentos

Pega carona em cometas

Passa por todas as galáxias

Todas as estrelas e planetas

Não vistos por olhos nus

E nem por todas as lunetas.

Um bilhete de passagem

Com todas as teorias

As viagens do poeta

Tem muitas sabedorias

Todas elas bem rimadas

Dando forma as poesias.

O poeta também gosta

De viajar pra pertinho

Para os braços da amada

Com muito amor e carinho

Por ordem da natureza

Não pode viver sem ninho.

Que não se sinta ofendido

Um poeta que se preze

Que nunca extrapolou

O que a cartilha reze

Mas poeta também faz

Viagens na maionese.

PAULO JEZER
Enviado por PAULO JEZER em 22/06/2012
Reeditado em 22/06/2012
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