O FUTURU DA TERRA
( FICÇÃO)
(Hull de La Fuente)


 
Um dia um filme eu vi
Cum a Terra du futuro
Ti agarantu, nem drumi
Embora fossi iscuru.
A super população
Recebia uma ração
Uns biscoitu muitu duru.
 
O povu andava ao léu
Num tinha habitação
Ninguém mais via u céu
Era só poluição.
Banhu elis num tomava
A chuva ácida matava
Mais qui bala di canhão.
 
Os legumi era plantadu
Em istufa protegida
Num tinha carni di gadu
Faltava muita cumida.
A água dessalinada
Vinha du mar intubada
Era mais morti qui vida.
 
Não havia mais floresta
A fauna toda morrera
Nem vozes para contesta
Tudo desaparecera.
O povu todu guiadu
Por soldadu bem armadu
Como boiada em carrera.

No tar filme num si mostra
si havia nascimento
mais a agonia exposta
num iscundia u sufrimento.
Uma tristeza sem nome
todos cum cara de fome
As vozes, puro lamento.
 
As cidadi eram abrigu
Feitus em baixu da terra
Pois lá fora era u perigu
pelas química di guerra
o sol num aparicia
era iscuru noite i dia
um terrô qui num incerra.
 
A fábrica de comida
fortis soldadus guardava
E a fila di genti sufrida
Us tais biscoitu isperava.
Si a fila diminuía
É qui o povu murria
E seus corpu “evaporava”.
 
No fim do filme si vê
Qui us difunto é transformadu
Numa pasta, num patê,
Depois em biscoito assadu.
Neste mundo chei di guerra
Esti é o destinu da Terra
E do homi desalmadu.


Respeite este planeta
u lugá dado por Deus,
antis queli si derreta
matanu us meus e us seus
respeite o meio ambiente,
os animais e a gente,
ou a tudo daremos adeus.




 


 

O poeta Silva Filho veio prestigiar minha página com sua participação mais que pertinente. Obrigada, amigo.



05/06/2012 22:33 - Silva Filho [não autenticado*]
 
VI US OME DE BRAZÍLIA 
DÊNTU DUMA FORTALÊZA 
ISCAPÂNU DA DISGRASSA 
PUR MÊIO DA ISPERTÊZA 
UÍSQUI, PITZA, RABADA 
CUM DÔCE DE MARMELADA 
SOMENTE NA SUBRIMEZA. 
 
PUETA, SÊU CATACLISMO 
NUM TÁ MUNTO LONJE NÃO 
AS INDÚSTRAS PULUI TUDO 
US MAR, US RIO E U XÃO
PUR FALTA DE CONCIÊNÇA 
US OME PERDEU A CRENÇA 
E APOSTÔ NU CÂIÃO.
 





O poeta e amigo Jaco Filho, deixou-em seus versos bonitos para enriquecer minha página.


11/06/2012 07:42 - Jacó Filho
 
O dom do espírito santo,
Deu-nos o terceiro olho.
E é com ele que recolho,
Dos universos, e no tanto
As atitudes sem sentidos,
Contra Deus, e suas leis.
Que custará nosso pranto,
 
Por nunca ter percebido...
E continuamos até agora,
O eco-sistem já destruído,
E os povos, Cristo ignora.
Inda se acham perseguidos,
Por não ter fauna nem flora,
Donde o sustento é obtido...
 
Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...





A querida e talentosa poetisa Meriam Lazaro veio embelezar esta página com seus belos versos. Que Deus te ouça amiga.


11/06/2012 10:35 - meriam lazaro

 
A Terra somos nós! 
Seus filhos, flor, plantação...
De seu ventre, nossa voz
clamando por proteção! 
 
Salve a Terra! 
Salve, salve, ó irmão! 
Flora, fauna, mar, minérios... 
Da Vida a continuação.
 
Segue a nave pelo espaço,
Com passageiros ou não. 
Pela Paz não há cansaço, 
Somos todos coração! 
 
Como diz o querido Jacó: Que Deus nos abençoe sempre! 
Beijos pela linda iniciativa,
Meriam





O Trovador das Alterosas honrou-me com sua participação. Obrigada poeta, um grande abração,


 
15/06/2012 13:47 - Trovador das Alterosas

 
Parabéns Hull, também vi este filme, 
"um horror".
 
O filme que viu outrora
É uma triste previsão.
Pois nos dias de agora,
Já se vê a desolação.
Penso que já é hora
De partir pro mundo afora,
Pregando pra população.
 
Apelando pra conciência
Deste povo incoerente,
Que perdeu toda a descência
Em troca do ouro onipotente.
O que fazem é malquerência,
Destruindo sem advertência
Os recursos do meio ambiente.
 

Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 05/06/2012
Reeditado em 15/06/2012
Código do texto: T3706864
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