O SACI E O TABACO
Ainda bem que largaste
Esse vício tenebroso
Pois o fumo é um desastre
Um negócio perigoso
O teu pulmão liberaste
Do ranço mais catingoso.
Se a pessoa que é fumante
soubesse o cheiro que tem
ficava lá longe, adiante,
Pois o bafo não faz bem
parabéns ao renunciante
Dessa droga do além.
O Saci foi mutilado
Segundo O Henrique Cesar*
Pelo tabaco errado
Que não cura nem com reza.
Hoje é um pobre coitado
Que nem o Caipora preza.
Se o Saci não fuma mais
A desgraça já tá feita
Sua saúde jamais
O livrará das receitas
De xaropes eventuais
Para as doenças suspeitas.
Tabaco ou fumo é danoso
Essa é uma grande verdade,
Eu já vi turbeculoso
Vivendo essa realidade
Adote um vício gostoso
Faça cordel ou amizade.
(Hull de La Fuente)
(*) Henrique Cesar é um poeta e colega lá da Usina de Letras.
A bonita interação do querido poeta Paulo Filho. Obrigada, meu caro, sua visita e participação é sempre uma festa para mim.
24/05/2012 19:21 - PAULO FILHO
Eu também já fui fumante
Hoje penso e não acredito
Como é que fui capaz...
Que coisa aterrorizante
Esse tal vício maldito
Que somente mal nos traz
Para não virar Saci
Tomei uma decisão
Embora ainda jovem.
Deixei o fumo bem ali
Cuidei bem do coração...
Boas práticas me movem!
Todos os que conseguem deixar o cigarro com certeza dão pulos de alegria, Hull. rs Valeu o bem humorado cordel "puxão de orelha", poetisa. Abraço.
A minha mana que andava por outras paragens, voltou e veio abrilhantar esta página. Abraços, Milla. Saudades .
24/05/2012 21:19 - Milla Pereira
O fumo é tão danoso
que já nem gosto do cheiro
é um troço catingoso
em que se queima dinhero.
Esse vício tenebroso
não é um bom companheiro
A fumaça vai subindo
e o ar, contaminando.
O pulmão, diminuindo,
a respiração, faltando
A morte avisa:-tou indo,
não pare, fica fumando!
Maninha, cheguei, graças a Deus, tá td bem por lá com meu mano. Amanhã, de manhã, estarei por aqui, participando do EC. Beijo grande de saudade. Milla
A presença do poeta JACÓ FILHO, não podia faltar. Obrigada, amigo,
25/05/2012 08:56 - Jacó Filho
Esse vício não me pegou,
Mas confesso que insistiu.
Porém a poesia progrediu,
E ao cigarro, suplantou...
Comecei pensar em versos,
E nem lembrava de fumar.
Depois fui aprendendo amar
/Hoje sou um poeta confesso...
Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre