Queridas Mães
Desde o ventre já aprendi a amá-la
nem sabia a sua fisionomia
o carinho que ela me fazia
já deixava a vontade de abraçá-la.
E no dia que eu pude tocá-la
eu chorei até ela me acalmar
me pegou no seu colo pra mamar
perfumado e repleto de carinho
que dormi o meu primeiro soninho
com um anjo na beira do altar.
Tem beleza e brilho radiante
a doçura do mel de italiana
seu amor que transborda e emana
sua paz e conforto no instante.
O sorriso é algo contagiante
que preenche de amor meu coração
sua pele macia de algodão
que ao tocar-me eu sinto a segurança
mesmo adulto, me sinto uma criança
mãe querida, que amo de paixão.
E quando me ligavas preocupada
sem dormir, querendo satisfações
esperando ouvir explicações
muitas vezes sem eu lhe dizer nada.
Eu sei que tu ficavas magoada,
mas também que ficava bem feliz
pois me vendo em frente ao teu nariz
era um alívio e mais que um sossego
que aí tu fazias teu chamego,
mãe, desculpe! Por tudo que eu fiz.
Silvaneide, Maria, Kelly, Ana
Jaqueline, Roberta, Márcia, Vilma,
Cláudia, Leila, Valéria, Creuza, Wilma,
Vivianne, Mayara, Adriana,
Janaína, Carol e Fabiana,
Rita, Ruth, Marina, Manuella,
Cristiana, Tereza, Daniella,
Joice, Carla, Helena e Rosângela,
Mírian, Dulce, Aparecida e Ângela,
Bruna, Edna, Laís e Rafaella.
Marta, Lourdes, Vanuza, Gabriella
Olga, Elisa, Mariete, Salvina,
Carla, Penha, Raquel, Flávia, Regina,
Glória, Alice, Aída, Donatela,
Heloísa, Rosália, Antonela,
Luciana, Gisele, Isabel
Lívia, Brenda, Larissa, Jezebel,
Silvanete, Silvânia e Darcy
são as mães que encontro por aí
e retrato em versos de cordel.
Descrevê-la é quase impossível
pois pra mim não existe nada igual
és valente e tem brilho natural
não existe quem chegue ao seu nível.
Hoje eu peço a Deus que se possível
te resguarde por toda eternidade
minha mãe que eu amo de verdade
não existe ninguém que vá mudar
e no dia que você me deixar
não sei se vou aguentar de saudade.
João Igor Nunes Fonseca
Queridas Mães 11/05/2012
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