A minha sala é minha tela (facibuqui|)
LITERATURA DE CORDEL
Airam Ribeiro
Lá vem ele cum seu truque
Quereno cê meu amigo
Qué ta cumigo no facibuqui
Mais num passa dum fingido
Só qué fuçá as futografia
Passa sem min da bom dia
Fazeno orinha cumigo.
A minha sala é minha tela
E nesta sala eu passo o dia
Arguns amigo que vem nela
Nun faiz bem minhas aligria
É amigo de passa tempo
Pois cum o passá do tempo
Eles some quinén cutia.
Muitos são religioso
A ficá na minha sala
Cum seus santin milagroso
Quietin sem da uma fala
Vem mostrá sua cunviquição
Sem nem fazê boa ação
Esse meu amigo mala.
É uma mala sem alça
No facibuqui a querê
Cum suas idéia falça
A minha mente corrompê
Já axa pôco a parabóica
Cum religião istrambóica
A passá na minha TV?
Uma vaçôra já cumprei
Para minha sala varrê
Pois a limpeza eu já notei
Qui fica limpo o que se vê
A minha sala de estar
Tem qui tê pureza no ar
Pra nossas mente inxê.
Mais não é todos não!
Tem os amigo de verdade
Que na verdade poucos são
Pois o qui quero é qualidade
Nun dianta aceitá
Quarqué um qui incrontá
Pra omentá a quantidade.
Descurpe minha franqueza
Pois pur ditráis num vô falá
Os verdadêro cum certeza
Vai intendê meu ispressá
Aqueles qui axá ruim
Fazê o que!! É assim
É cada quá no seu lugá.