Se tu qué se torná mermo mais atraente/Intão nun usa as carça dos home não!
Se tu qué se torná mermo mais atraente
Intão nun usa as carça dos home não!
Airam Ribeiro
De vistido ancê fica mermo u’a maravia
Fica mais séquice tomém mais elegante
Quando passa nos alegra a todo instante
Com o vestido tudo em volta se radia
Se de seda ou de xita nun importaria
Cum esse traje nois ficamo ca emoção
E cada oiá nois sintimo a sensação
De que cum a saia ocê sorrí pelos dente
Se tu qué se torná mermo mais atraente,
Intão nun usa as carça dos home não!
Se subésse cuma o vestido acenta bem
Nun vestiria uma carça nem pur diêro
Os vistido pras muié veio em premêro
Derna outros tempo qui a lonjura ta além
Sua beleza, a sua escutura ta mais aquém
E o teu corpo é jóia, é cintura de pilão
Daqui a pôco vai querê uzá inté carção
Usano isso se oiá de perto é sapatão
Ocê nun deve misturá cum essa gente
Se tu qué se torná mermo mais atraente
Intão nun usa as carça dos home não!
Eu lhe digo neste meu grande cordé
A mais pura das muitas realidade
Tô lhe dizeno a mais pura das verdade
Que ancê se torna muito mais uma muié
Pode acreditá neu ocê pode bota fé
Tô li dizeno e é mermo de coração
Não use mais as carças de home não
Axo muito qui tu é mermo tiligente
Se tu qué se torná mermo mais atraente
Intão nun usa as carça dos home não!
Ocê ca sina ancim feminista já nasceu
Só mermo ni ocê o vestido acenta bem
Vistí carça ocê nunca convém
Quando passa de vestido ta no apogeu
Fica alegre a turma e principarmente eu
Ocê de carça parece um Manelão
Isso pra nosos zóio é grande dicepição
E nun cumbina cocê mais nuncamente,
Se tu qué se torná mermo mais atraente
Intão nun usa as carça dos home não!