NA CASA DA LUZ VERMELHA.

MARTELO AGALOPADO.

Na casa da luz vermelha,

Os costumes são afoitos,

Os pensamentos permeiam,

Os perigos rondam as noites,

As pequenas confusões,

Destroem aos corações,

Desfazem todo o conforto,

Lá o amor não tem valor,

E cedendo o lugar pra dor,

Este universo é tão louco.

Bulir com mulher casada,

É procurar uma confusão,

Se quiser ficar na estrada,

Não entre na contra mão,

Pra isto existem as solteiras,

Moças bonitas e faceiras,

Já fervilhando em tesão,

Seja sensato e prudente,

Pois isto conserva os dentes,

E faz bem pro coração.

Elas merecem ser veladas,

E mesmo quando em prantos,

Nos fazem sempre encantados,

Viçosas ficam num instante,

Estarão sempre perfumadas,

Com aromas de muito primor,

As simétricas obras de artes,

E este conjunto faz parte,

Do meu cenário de amor,

Por mãos do meu criador.

Pra sonegar-me o seu amor,

Arrume as desculpas mil,

Se desmanche tal qual flor,

As suas pétalas já caíram,

Mas teu perfume ficou,

E este me traz tormentos,

Pois me recordam momentos,

Vividos com satisfações,

E neste mundo da molesta,

Somos é balas de canhões.

(Miguel Jacó)

02/05/2012 22:32 - ROSA SERENA

Na casa da luz vermelha

Há brilhos e amor sem fim.

Se levar o tal dinheiro

Prazer, terão enfim!

Na mais velha das profissões

Encontram sempre um lugar

Os que sentem as solidões

E não têm a quem abraçar!

São damas de uma noitada

Que nunca irá acabar!

.Receber sua visita Mestre dos Mestres no cordel é sempre um tesouro de inigualável valor e como ainda estou aprendendo a escrever desta forma que me encanta, deixo aqui a minha interação!OBRIGADA!VIDA, FORÇA, SAÚDE!

Para o texto: NA CASA DA LUZ VERMELHA. (T3642470)

Muito obrigado Rosa Serena por esta excelente interação, aos meus pacatos versos.