A revolta do furico.
Certo dia um fiofó
Já cansado de sofrer
Decidiu que o coração
Ele iria conhecer
O forebe dum rapaz
Que não aguentava mais
Daquele jeito viver
Era dia de balada
E o furico subiu
Cumprimentou a virilha
E abraçou o quadril
Já perto do intestino
Um trôço já vinha vino
Furico fez que nem viu
Deu um salve para o bofe
Também um oi pra um rim
Pegou um ar no pulmão
E depois falou assim
Ao passar no duodeno
Isso aqui ta mais fedeno
Que quando passa por mim
Passou também pelo fígado
Tirou pra ele o chapeu
Só reclamou um pouquinho
Do gosto amargo do fel
No intestino delgado
Ele passou afastado
Pois o cheiro era cruel
Chegando perto do peito
A raiva foi aumentando
Olhou para o coração
E foi se aproximando
Então olhou na garganta
Sua emoção foi tanta
Vendo os dentes mastigando
E começou a socar
A cara do coração
Que nada tava entendendo
Daquela situação
Tava querendo parar
Mas começava inchar
Com ar vindo do pulmão
O coração já com raiva
Disse seu velho enrugado
Fedido filho da puta
Num vê que to ocupado
Eu sou tudo nesse corpo
E se eu parar um pouco
Este ser vai ser finado
Então aquele furico
Todo sujo de feijão
Deu um suspiro profundo
Do ar vindo do pulmão
Com ódio raiva e desgosto
Deu outro soco no rosto
Do coitado coração
O dono desse furico
Era um grande cabra macho
Que olhou pro o coração
Cá maior cara de tacho
E disse tu se apaixona
Meu corpo vira uma zona
E ele sofre La em baixo
Porque é um entra e sai
De careca sem parar
Os que vai plastificado
Da até pra suportar
Mas porem quando vem nu
Digo a você nem um cú
É capaz de confiar.
E deixo aqui uma alerta
Serve pra mim e você
Que nenhum homem do mundo
Comece agora sofrer
Use sempre a proteção
Porque um vírus vilão
Pode atacar você