Sertanejo e sua Luta
Sou Raimundo da lavoura
Esperando que caia chuva
Sou forte, umilde e corajoso
Pois na lavoura eu sou o tal,
Planto milho, arroz e batata
Minhas mãos são só calos,
Da terra tiro o meu sustento.
Mas quando a seca vem
Meus filhos ficam sem comer
Água não tem para beber
Só posso oferecer meu carinho,
Com a barriga vazia eles choram
E imploram por um pedaço de pão,
Só me resta fica de joelho e rezar.