Sertanejo e sua Luta

Sou Raimundo da lavoura

Esperando que caia chuva

Sou forte, umilde e corajoso

Pois na lavoura eu sou o tal,

Planto milho, arroz e batata

Minhas mãos são só calos,

Da terra tiro o meu sustento.

Mas quando a seca vem

Meus filhos ficam sem comer

Água não tem para beber

Só posso oferecer meu carinho,

Com a barriga vazia eles choram

E imploram por um pedaço de pão,

Só me resta fica de joelho e rezar.

Débora Neves Rocha
Enviado por Débora Neves Rocha em 07/04/2012
Reeditado em 08/04/2012
Código do texto: T3599743
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