a briga dos 2 capetas
Tem gente certa que é torta
E gente torta direita
A coluna vertebral
Qualquer posição aceita
Porem a religião
Fica ali na contra Mão
Se divergindo com a seita
Vou falar de2 de irmãos
Um negro outro amarelo
Não vou relatar o nome
Pois no momento não quero
Porem quando eu terminar
Vocês hão de concordar
Que os dois são paralelos
O negro servo coitado
O amarelo patrão
Nenhum dos dois era humilde
Viviam na ambição
O negro sempre dizia
Esse amarelo um dia
Vai comer na minha mão
Um era rico ricaço
Tinha até televisão
O outro pobre da roça
Só tinha cala na Mao
Mas aprendeu ser safado
Mentiroso e descarado
Vagabundo e charlatão
Porque quando o patrão ia
Pra sua casa de campo
Só tinha ele de preto
O resto tudo era branco
Ele prestava atenção
Sempre detrás dum balcão
Ou escondido num canto
Ao terminar o banquete
O seu patrão começava
Ensinar pros empregados
Como era que roubava
Finge assim que é honesto
Pois o pobre ate o resto
Do seu salário doava
Ficou ali vários anos
Guardou tudo na memória
O seu patrão seu rival
Foi a sua própria escola
Ele dizia a sorrir
Quando eu sair daqui
Tu vais me pedir esmola
E assim passou os anos
O rapaz foi aprendendo
Começou profetizar
E pessoas nele crendo
Com seu chapéu mexicano
Fez todo certo seu plano
Destilou o seu veneno
Fez uma casa bem grande
E começou a falar
Os podres do seu patrão
Pra confiança ganhar
E foi conquistando gente
Os mais humildes carentes
Ia lá lhe adorar
E assim foi construindo
O seu império infernal
Mostrando falsos milagres
Pela rede mundial
Porem caiu no ouvido
Do concorrente ferido
Que se sentiu muito mal
O veim falou assim
Ele vai me derrubar
Ele ta se igualando
Quase com meu patamar
Eu vou mostrar que sou forte
Vou arrumar um repórter
Para o investigar
Então saiu o um repórter
A bordo dum avião
Sobrevoou as fazendas
Também a sua mansão
Armou a sua arapuca
Misturou sal com açúcar
E desgraçou o negrao
O coitado encurralado
Com sua esposa modesta
Não sabia o que fazer
Começou suar a testa
E o seu lenço suado
Vendia para os coitados
Participantes da festa
Chorando se lamentava
Da sua situação
E pedia mil reais
De cada um dos irmãos
Senão seria banido
E Jesus aborrecido
Não lhes daria perdão
Vendendo óleo sagrado
E lencinho poderoso
Até um pano suado
Dizia ser milagroso
Suando igual um cuscuz
Agradecia a Jesus
Vendo seu titio nervoso
Não sei onde vai parar
Essa guerra de poder
Quanto mais tu tens dinheiro
Muito mais você quer ter
O capeta bate palma
Pois sabe que sua alma
No fogo vai perecer