Meu Rio Severino

São tantas as lembranças

E não se pode esquecer

Doce, calma, aconchegante,

Eras lindo como que...

Eras pra mim, um menino,

OH! Meu rio Severino.

Que saudades de você!

Correndo pela vereda,

Pra bem depressa chegar.

E pular em tuas águas,

E começar a nadar,

Para subir e descer.

E nas águas me esconder

Num mergulho singular.

E eu subia e descia.

Ligeira na correnteza

Embaixo daquelas árvores

Ouvia a delicadeza

Do canto dos passarinhos

Que voavam em seus ninhos

Ali, havia realeza!

E eu gostava demais

De na areia ficar

Com as pernas dentro d'água.

Ficava ali a olhar...

Com as piabas brincava

Por longo tempo ficava

Nesse aconchego sem par.

Ó rio da minha vida!

Que saudades de você!

Da calma de tuas águas,

Impossível esquecer.

As minhas manhãs fagueiras

De minha infância matreira,

Tu eras meu bem querer...

*****Eunice Andrade******

Nice Andrade
Enviado por Nice Andrade em 22/03/2012
Código do texto: T3568986