HOMEM OU BICHO QUE COME DO LIXO
O resto que sobra senhores
Da mesa do pobre ou do rico
Vai para um grande lixão
Falar aqui me arrisco
Serve pra fome matar
É lamentoso falar
Falo aqui do homem bicho
Parecem bichos humanos
Na luta pra sobreviver
Disputam os resto entre si
Dá pena até de se ver
Crianças e urubus
Catam lixo e comem cru
Cuidando pra não morrer.
Tenho vergonha senhores
Desta triste situação
Crianças jovens adultos
Que vivem lá no lixão
Passam o dia inteiro
De janeiro a janeiro
É muita humilhação.
É ano de eleição
Veja em que vamos votar
Ou não votar em ninguém
Pra ver a coisa mudar
Só enricam e prometem
Nada de novo acontece
Fica tudo como está.
Onde fica a igualdade
Que deve existir entre irmãos
Cantada em verso e prosa
Nas mais bonita canção
São palavras que o vento leva
E pra bem longe carrega
É só pura tapeação.
Fui visitar um lixão
Daqui da minha cidade
Sair de lá aos prantos
Nunca vi tanta maldade
Uma cena terrível de ver
Quase sair a correr
Quão tirana é a sociedade.
Que prega falso valores
Esquece o essencial
A fortuna nas mãos de poucos
Quando devia ser tudo igual
Uns tanto e outros tão pouco
Vivendo igual a porco
Neste mundo desigual.
Eu fico a me perguntar
Se isso tem solução
Acabar de vez por todas
Esta triste situação
Quando será que você(governantes)
Vai tentar isso resolver
E acabar com esse lixão.