HOMEM OU BICHO QUE COME DO LIXO

O resto que sobra senhores

Da mesa do pobre ou do rico

Vai para um grande lixão

Falar aqui me arrisco

Serve pra fome matar

É lamentoso falar

Falo aqui do homem bicho

Parecem bichos humanos

Na luta pra sobreviver

Disputam os resto entre si

Dá pena até de se ver

Crianças e urubus

Catam lixo e comem cru

Cuidando pra não morrer.

Tenho vergonha senhores

Desta triste situação

Crianças jovens adultos

Que vivem lá no lixão

Passam o dia inteiro

De janeiro a janeiro

É muita humilhação.

É ano de eleição

Veja em que vamos votar

Ou não votar em ninguém

Pra ver a coisa mudar

Só enricam e prometem

Nada de novo acontece

Fica tudo como está.

Onde fica a igualdade

Que deve existir entre irmãos

Cantada em verso e prosa

Nas mais bonita canção

São palavras que o vento leva

E pra bem longe carrega

É só pura tapeação.

Fui visitar um lixão

Daqui da minha cidade

Sair de lá aos prantos

Nunca vi tanta maldade

Uma cena terrível de ver

Quase sair a correr

Quão tirana é a sociedade.

Que prega falso valores

Esquece o essencial

A fortuna nas mãos de poucos

Quando devia ser tudo igual

Uns tanto e outros tão pouco

Vivendo igual a porco

Neste mundo desigual.

Eu fico a me perguntar

Se isso tem solução

Acabar de vez por todas

Esta triste situação

Quando será que você(governantes)

Vai tentar isso resolver

E acabar com esse lixão.

Marlene Araújo A POETISA
Enviado por Marlene Araújo A POETISA em 05/03/2012
Reeditado em 06/03/2012
Código do texto: T3537492
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