SEBO CULTURAL, O TEMPLO DO SABER

O SEBO CULTURAL – TEMPLO DO SABER

Dia 14 de março

É o dia consagrado

Aos vendedores de livros

Esse produto arretado

Que encerra conhecimento

De magia bem dotado.

É o vendedor de livros

Mercador especial

Que vende conhecimento

Matéria primordial

Na formação das pessoas

Com cultura universal.

Esse mágico objeto

Nos oferece prazer

Cultura, discernimento,

Conhecimento e lazer

Interpretando o mundo

Conforme podemos ver

Desde a antiguidade

Nos antigos manuscritos

De papiro ou pergaminho

Volumes muito bonitos

Se preservava a ciência

Dos humanos gabaritos.

Os chineses geniais

Foram nisso pioneiros

Na arte de imprimir

Usando tipos grosseiros

Construídos com madeira

Dando vigor aos letreiros.

Primeiros livros impressos

Tratavam só de magia

Naqueles tempos antigos

Tão pouco se conhecia

Das artes e das ciências

Como se vê hoje em dia.

O volume mais antigo

Data de mais de mil anos

Foi encontrado em grutas

São termos nada mundanos

Tratados religiosos

De mosteiros tibetanos.

Os alquimistas chineses

Criaram a partir de argila

Os tipos gráficos móveis

Que esta arte compila

Tornando a reprodução

Uma tarefa tranquila.

O alemão Gutemberg

Aperfeiçoou o feito

Gerando enfim a imprensa

Com um sistema perfeito

Dando maior nitidez

Praticidade e proveito

Ao livro que desse ponto

Conheceu divulgação,

Passando a ser artefato

De profusa aceitação

Essencial para a arte,

Ciência e educação.

Esse mágico objeto

Expandiu a humanidade,

Um grande passo do Homem

Em sua acuidade,

Florescendo a ciência

Mudando a sociedade,

Registrando sua história,

Elevando a grande arte,

Iluminando a ciência,

Promovendo em toda parte

O conhecimento humano,

Fundamental baluarte

Da evolução social

Que o livro propicia

Agregando mais nobreza

Ao homem que o negocia

Por isso que o livreiro

Merece muito honraria.

Para falar de um desses

Comerciantes honrados

Discorro neste cordel

Os profundos predicados

Do nosso Heriberto Coelho

O rei dos livros usados.

Paraibano da gema

Nascido em Esperança

Residente em João Pessoa

Desde quando era criança

Tem como estilo marcante

A fé e a perseverança.

No ano de 83

Formou-se em Engenharia

Na PUC lá de São Paulo,

Depois fez Economia,

Curso que não concluiu

Conforme a biografia.

Presidiu centro acadêmico

Como líder estudantil,

Já no fim da ditadura

Em ambiente hostil

Assumindo posições

Favoráveis ao Brasil.

Já na área cultural

Foi grande pesquisador

Estimulando a cultura

Como colaborador

Na Comissão Normativa

Lutando com destemor

Na criação de uma lei

De incentivo à cultura

Na capital João Pessoa

De forma que assegura

Para o artista da terra

Uma excelente abertura

Para o financiamento

Do artista ou artesão

Que apresente bom projeto

Obtendo a provisão

Em capital necessário

Para sua execução.

Foi Otacílio Batista

Quem disse com precisão

Sobre o Sebo Cultural

Seu acervo e tradição

Resumindo na sextilha

A poética opinião:

“Um Sebo que não tem carne

mas tem sabor e cultura.

Dá apoio a este livro

que com o povo se mistura.

Pois no Sebo Cultural

a ignorância se cura.”

Sobre o Sebo Cultural,

Luiz Augusto Crispim,

Um grande intelectual,

Comparou a um trampolim

Do saber paraibano,

Uma espécie de fortim

Sendo a linha divisória

Do nosso conhecimento;

Tem o antes e depois

Do grande empreendimento.

Sem o Sebo Cultural

Faltaria o bom fermento

Que estimula a leitura

E promove lançamento

De nossa literatura

Em grande congraçamento

De escritores e poetas,

Reconhecendo o talento

Do cronista e romancista,

Do poeta e do ator,

Do dramaturgo notável,

Da cantora e do cantor,

Do menestrel popular

Ao bacharel e doutor.

Até mesmo Antonio Houaiss,

Grande dicionarista,

Em visitação ao Sebo

De prazer encheu a vista

Diante das mil estantes.

Como bom articulista,

Amante de nossas letras,

Autor de dicionário,

O grande intelectual

Não furtou-se ao comentário:

“É uma casa organizada

Com moderno e bom fichário.”

Justamente lá no Sebo

Temos o processamento

Completamente do acervo

Cujo armazenamento

Com recursos da informática

Resulta em encurtamento

Do tempo de uma pesquisa

Ou consulta de uma obra.

O cliente, satisfeito

Diante dessa manobra,

Vê seu prazer aumentado

Pois o seu tempo redobra.

O grande Ascendino Leite

Resumiu opinião:

“É o Sebo Cultural

Para mim uma lição,

Verdadeiro monumento

Pela valorização

Da cultura e do saber,

Como instituição

Que documenta e propaga

A cultura da nação,

Pela grandiosidade

Merece admiração.”

Disse Gonzaga Rodrigues,

O consagrado cronista:

“Muito mais que cem mil livros,

Esse Sebo é avalista

Do que temos de melhor

Na cultura humanista.

Desse mundo da leitura.

Ele é um templo sagrado,

Com as estantes sortidas

Como um supermercado,

Dos sebos que eu conheço

É o mais estruturado.”

Vale a pena então citar

O poeta Lau Siqueira,

Outro grande expoente

Da cultura brasileira:

“O Sebo é um projeto

Que está na dianteira

De qualquer experiência

Na cena nacional

Com responsabilidade,

Compromisso social

E contato com o autor,

O que é essencial.”

O maior sebo de livros

Da América Latina

Dialoga com o autor,

Trata bem, não discrimina,

E sendo paraibano

Aumenta a adrenalina.

O Carlos Alberto Jales

Eminente professor,

Disse: “é muita ousadia

De Heriberto, promotor

Desse empreendimento

Que vem causando furor.

É mais que biblioteca,

É um lugar de junção,

Um espaço que convida

À confraternização

Dos que pensam e compartilham

Em fraternal união”.

Neide Medeiros dos Santos

Grande intelectual,

Escritora e professora,

Disse: “O Sebo é sem igual,

Sendo hoje, nesta área,

Referência nacional.”

Heriberto é engenheiro

E com saber conjectura,

Sendo o Sebo Cultural

Nas artes e na cultura

Um notável abonador

Da nossa literatura.

O grande Antonio Mariz,

Nosso ex-governador,

Outro prócer a revelar

Ser grande admirador

Do trabalho de Heriberto

De livreiro e editor.

No ano 95

Veio à luz Antologia

Publicada pelo Sebo

Com o melhor da poesia,

A boa literatura

Que o Estado produzia.

Tanto os já consagrados

Como o autor emergente,

Nessa boa antologia

Talento esteve presente,

Em edição primorosa

De conteúdo excelente.

Sendo assim, sem hesitar,

Disse Oduvaldo Batista,

Como intelectual

Com faro de jornalista,

Sobre o Sebo Cultural

Com a visão humanista:

“O Sebo realizou

Pelo desenvolvimento

Muito mais que a maioria

De entidades de fomento

Ao costume da leitura

Com geral acatamento”.

O escritor José Joffily

De enorme cabedal

Na cultura brasileira

É também consensual:

No combate à alienação,

Viva o Sebo Cultural!

No ano 92

Heriberto recebeu

O título de cidadão

Do lugar onde cresceu,

A capital João Pessoa

Onde lutou e venceu.

O Dr. Wellington Moura

Falando da honraria

Disse que era justiça

Que a Câmara fazia

Reconhecendo Heriberto

Cidadão da Freguesia.

Clóvis Moura, escritor

Lá do Rio de Janeiro

Disse que não tem igual

O trabalho altaneiro

Que o Sebo Cultural

Realiza o ano inteiro

Pois além de vender livro

Vende ideologia,

Dinamiza consciências;

De simples mercadoria

O livro assume novo

Papel na sociologia:

No contexto do mercado

Não é arroz nem feijão,

É um produto que muda

A mente do cidadão

E o Sebo patenteia

A sua nobre função.

Foi Edilberto Coutinho

Referindo-se ao “Bazar”,

Que disse: “é grande serviço

À cultura do lugar

A rica publicação

Que o Sebo vem propagar”.

José Octávio de Arruda,

Grande historiador,

É frequentador assíduo

Como autor e leitor.

Da dinâmica cultural

Também é executor.

Osman José de Oliveira,

Professor e escritor,

Cita o livro “Outros olhares”

De Heriberto editor

Como consagrada obra,

Coletânea de valor

Divulgando o pensamento

Do autor paraibano,

Grande contribuição

Com rigor cartesiano

À pesquisa e extensão

Da estética e do humano.

Disse Agassiz de Almeida,

Escritor já consagrado:

“O Sebo é o maior templo

De alfarrábios do mercado,

Um lugar de acolhimento

Do estudante ao togado.

Por fim encerro o folheto

Sobre essa nobre missão

De “O Sebo Cultural”

Para a boa formação

Dos sentimentos mais nobres

Desse leitor/cidadão.

Fábio Mozart
Enviado por Fábio Mozart em 03/03/2012
Código do texto: T3533628