DUELO ETERNO

O famoso homo sapiens,

Age como órfão menino,

Ora lamenta pelos cantos,

Noutras se faz de divino.

Defende hipótese caduca,

Divulga argumento cretino.

Um falsifica mil milagres,

Outro se confessa libertino.

Cada qual gera explicação

Para a sua ideia de girino,

No meio de tanta balbúrdia,

Só o bom prevalece genuíno.

Embora lute no dia a dia

Para aprimorar o ensino,

Nada sabe da sua origem,

Tampouco de seu destino.