Valentia

No dia em que eu amanheço

Com a braguilha pra trás,

De tudo, serei capaz,

Matarei um por qualquer preço

Não existe endereço,

Que eu não irei encontrar,

Você pode acreditar,

Eu sou bastante sagaz,

Sempre estarei com todo gás,

Quer me experimentar?

Se um raio "inventar"

De querer me destruir,

Ao começar despencar,

Eu vou fazê-lo subir.

Ele não vai mais cair,

Vai se desmanchar no ar,

Tranqüilo pode ficar,

Se você tiver comigo,

Estará livre do perigo,

Em mim pode confiar.

Quando eu for visitar,

O temeroso vulcão,

Não pegarei na sua mão,

Nem irei o cumprimentar.

Na cratera irei entrar,

Eu irei até o chão,

Levarei o meu irmão,

Para me auxiliar,

Precisarei o pesquisar,

Pra colher informação.

Não temerei o tufão,

Para mim será um vento

Sem barulho e muito lento,

Não fará devastação.

Porque não deixarei, não,

Pois pegarei no seu rabo,

Porque eu sou muito brabo,

Não vai restar nem a cinza,

Eu sempre serei ranzinza,

Dos malvados darei cabo.

Tiago Duarte
Enviado por Tiago Duarte em 25/02/2012
Código do texto: T3519432
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