GENTILEZA DE POETA
A propósito de uma referência ao meu nome feita em recente poema de Antonio Costta, agradeço ao amigo pela honraria. Grata satisfação de merecer o apreço do nobilíssimo bardo pilarense, uma pessoa especial como são todos os que cultivam a poesia.
Tendo em mira que Antonio Costta planeja intervir na política do seu município, candidatando-se a prefeito, desejo sucesso na nobre empreitada, esperando que as lides políticas não turvem seu laborioso e fecundo processo de criação.
Apolo, deus da poesia, estará atento para que a fonte da inspiração poética não falte ao Costta. Sempre na observação sensata da fragilidade das coisas terrenas e das relações entre o divino e o humano.
Conversa entre poetas acaba em poesia. Aí vão três estrofes para o amigo Antonio.
Dormi, sonhei que voava
Pelas terras do Pilar
Almejando encontrar
A Musa que tanto amava
Sem saber que ela estava
Servindo a Antonio Costta,
Aos bons ela se acosta
Em uma ação prazenteira,
Fica assim a vida inteira
Nos braços de quem mais gosta.
Canta o poeta em cantigas
As queixas sentimentais
Com as notas musicais
Para pessoas amigas,
Sem se meter em intrigas
Servindo só ao seu Deus
Vai assim ele com os seus
Rasgando revelações
No seu mundo de visões
Entre cristãos e ateus.
Na sua Pilar querida,
Tão pacata e tão pequena,
Calma, tranquila e serena,
Quer melhorar mais a vida
Que se encontra amortecida.
Sem egoísmo e ganância,
Entretido na fragrância
Das flores do humanismo,
Confiante no civismo
E sua fé destemida.
F. Mozart
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