LEMBRANDO O SEXTETU
Meu comentário para o texto: MEMÓRIAS DO SEXTETO,
do poeta Jacó Filho
Ocê tá desinterranu
o véio e bom Sexteto?
Tô aqui quasi choranu,
qué bagunçá meu coreto?
Ocê guardô essi textu
Di um tempu, noutro contextu.
Já foi pagu essi boleto.
Eu qui já fui "Claraluna"
Juntu ca Milla Perêra
dexemu uma lacuna,
que deu inté choradêra
Curpa do Pedrim Goltara,
o véio Boto Taipara,
que partiu, grandi bestêra.
Cumpadi Airam tá sumido
cuidanu lá di sua roça
na Bahia é cunhicidu,
mas du Sextetu feiz troça.
Dizem qui tá amigadu
cum alguém malafamadu
tipu qui leva pra fossa.
Mirah, bela puetisa,
qui mora im Juizdifora,
seu tempu economiza
du Sextetu foi simbora.
Só cuida dos gaguejanti
u seu trabai é bastanti,
é assim qui vévi agora.
Adispois tevi u Catulu,
bom pueta, diligenti,
qui sumiu tomém num pulo,
prumodi ficô duenti.
Tempu di filicidadi
Sextetu dexô sodadi
e essa dô qui eu num ingulo.
Esta é minha interação ao texto do Jacó Filho.
Querido poeta, fiquei muito feliz quando vi em sua página o seu trabalho.
Obrigada por publicá-lo, apos tanto tempo, um pedaço da nossa história.
Obrigada Jacó Filho, gosto muito de você.
Abraços,
Mana Milla, como não podia deixar de ser, veio prestigiar esta lembrança de um tempo. Como era bom o nosso Sexteto.
15/02/2012 09:36 - Milla Pereira
Eu onti marquei bobera
num pudi lê u Jacó
internet deu zonzera
e fiquei nu óia só.
Ele lembrô u sesteto
qui faliceu lá nu gueto
nos dexô nu caritó.
Agora fiquei sabenu
dessa bela omenaji
qui u Jacó tá fazeno
ai por essa passagi.
Ieu vô lá participá
pra nóis pudê si alembrá
dessa incrivi viaji!
Ai, maninha, que saudade do sexteto.
Precisamos convidar outros integrantes e ressuscitar o falecido, que tal?
Bjs, Milla