O FESTIVAL DO MILHO

Prepara-se a terra primeiro

Começando pelo roçado

E de novembro a janeiro

O chão pela chupa é regado

Planta-se arroz e feijão

E naquele pedaço de chão

O milho também é plantado.

Com a plantação do milho

O agricultor fica animado

E todo dia pega o “trilho”

Para visitar ao roçado

Ao vê o milho crescendo

A Deus fica agradecendo

Por ter lhe abençoado

O milho depressa cresce

E logo solta um pendão

E o homem nunca esquece

Como lhe plantou no chão

Mostra-se muito animado

E dentro de seu roçado

Faz toda a sua previsão

O milho verde ainda,

É bastante utilizado

A família toda é vinda

Buscar milho no roçado

Uns preferem cozido

Para outros o preferido

E comê-lo mesmo assado.

Após o milho maduro,

Faz-se canjica e pamonha

Garantido está o futuro

E a alegria e tamanha

Faz-se cuscuz e o pão

Na casa do senhor João

E também da dona Antônia

Anima-se o agricultor

Com a sua produção

Pois o milho que plantou

Superou sua previsão

Ficando cheiro o celeiro

Esse humilde fazendeiro

Não controla a emoção

Do milho se faz fubá

A pipoca e a farinha

Está na mesa de jantar

Também está na cozinha

Na mesa do presidente

O milho se faz presente

Na sua casa e na minha

Faz-se o bolo e a farofa

Faz-se o mingau também

O milho que sai da roça

Quanta utilidade tem

Engorda suíno no chiqueiro

E a galinha no terreiro

E o cidadão de bem

Para os bois e os juntos

Faz-se do milho a ração

Outros tipos de alimentos

Faz-se na industrialização

Faz-se o óleo de cozinha

E o xerém e a farinha

Que serve de nutrição.

Por conta desa lavoura

Com brilhante resultado

Com uma paz duradora

Cada produtor animado

De forma simples e real

Promove até festival

Para prefeito e deputado.

Luís Gonçalves
Enviado por Luís Gonçalves em 22/01/2012
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