O FESTIVAL DO MILHO
Prepara-se a terra primeiro
Começando pelo roçado
E de novembro a janeiro
O chão pela chupa é regado
Planta-se arroz e feijão
E naquele pedaço de chão
O milho também é plantado.
Com a plantação do milho
O agricultor fica animado
E todo dia pega o “trilho”
Para visitar ao roçado
Ao vê o milho crescendo
A Deus fica agradecendo
Por ter lhe abençoado
O milho depressa cresce
E logo solta um pendão
E o homem nunca esquece
Como lhe plantou no chão
Mostra-se muito animado
E dentro de seu roçado
Faz toda a sua previsão
O milho verde ainda,
É bastante utilizado
A família toda é vinda
Buscar milho no roçado
Uns preferem cozido
Para outros o preferido
E comê-lo mesmo assado.
Após o milho maduro,
Faz-se canjica e pamonha
Garantido está o futuro
E a alegria e tamanha
Faz-se cuscuz e o pão
Na casa do senhor João
E também da dona Antônia
Anima-se o agricultor
Com a sua produção
Pois o milho que plantou
Superou sua previsão
Ficando cheiro o celeiro
Esse humilde fazendeiro
Não controla a emoção
Do milho se faz fubá
A pipoca e a farinha
Está na mesa de jantar
Também está na cozinha
Na mesa do presidente
O milho se faz presente
Na sua casa e na minha
Faz-se o bolo e a farofa
Faz-se o mingau também
O milho que sai da roça
Quanta utilidade tem
Engorda suíno no chiqueiro
E a galinha no terreiro
E o cidadão de bem
Para os bois e os juntos
Faz-se do milho a ração
Outros tipos de alimentos
Faz-se na industrialização
Faz-se o óleo de cozinha
E o xerém e a farinha
Que serve de nutrição.
Por conta desa lavoura
Com brilhante resultado
Com uma paz duradora
Cada produtor animado
De forma simples e real
Promove até festival
Para prefeito e deputado.