MUSA INSPIRADORA

O papel de um poeta

Outra vez vou descrever

E quem quiser pode ler

Sem fazer-me acusação

Asseguro com certeza

Que pra falar de beleza

O poeta tem inspiração

Inventa ele uma musa

E passa a fazer poema

As vezes cria um dilema

E pensam que é verdade

Cria história de amor

Mas o que ele inventou

É pura barbaridade

Aqui está um exemplo

Da musa que inventei

Não sei como lhe criei

Só sei que é fantasia

Ai invento a conversas

E numa história dessas

Eu faço minhas poesias

Um sentimento profundo

Invade o coração da gente

E mesmo estando ausente

Tenho vontade de te ver

Vem a mim tanta saudade

Que pra falar a verdade

Não me esqueço de você

E como um dia após outro

De ti a gente não esquece

E como a gente padece

Pode então me acreditar

Viver distante é cruel

É mais amargo que o fel

Mas sei que vou superar

Mas eu quero assegurar

Não sou mesmo leviano

Sou poeta, não engano

Pois gosto de poesia

E ao encontrar uma musa

O poeta nunca abusa

Faz poema noite e dia

Por isso estou escrevendo

Pois você me inspirou

E aqui eu digo quem sou

Através dos versos meu

Digo que minha inspiração

Nasceu de uma permissão

Que você ao poeta deu

Sei que o poeta tem razão

Quando se sente inspirado

Imagine bem ao seu lado

Quantos poemas o faria!

Descrevendo a tua beleza

Te asseguro com certeza

Compunha belas poesias

A musa é assim mesmo

Traz inspiração com sobra

E o poeta vê nela a obra

Mais perfeita da criação

E irradiante de alegria

E mesmo sendo utopia

Pulsa forte o coração

Você já pensou bem nisso?

O poeta é mesmo assim

Você já inspirou a mim

E continua me inspirando

Não tenho horas nem dias

Faço aqui minhas poesias

Em você sempre pensando

Mas minha querida musa

No poeta há um sentimento

Que não para um momento

De sempre em você pensar

E saiba que ele tem razão

Pois seu pobre coração

Pode não mais suportar

Isso é mais uma mentira

Que o poeta inventou

Pois só fala de amor

E pensam que é verdade

Asseguro com certeza

Que pra falar de beleza

Ele apronta barbaridade

Luís Gonçalves
Enviado por Luís Gonçalves em 19/01/2012
Reeditado em 19/01/2012
Código do texto: T3449832