CONTOS ENCANTADOS EM CORDEL: PINÓQUIO
Queridos leitores
Hoje venho retratar
É de origem italiana
A história que vou contar
As aventuras de Pinóquio
Em cordel eu vou narrar
Um solitário Senhor
Que se chamava Gepeto
Ele era entalhador
A um artista me remeto
Criava móveis e objetos
Fez um boneco com graveto
De um tronco de pinheiro
Começou a esculpir
Um boneco bem bonito
Fazendo-o existir
Ele tinha tanto esmero
Que chegava a reluzir
Quando de repente
Aparece uma fadinha
Deu um sopro de vida
Era a fada madrinha
Deu vida ao boneco
Atividade ele tinha
Gepeto ficou contente
Achou isso show de bola
Quis educar o menino
E mandou-o para a escola
Com esse menino fujão
Gepeto gastava sola
Era muito ativa
Sua alma verdadeira
Que boneco mais travesso
Que foi feito de madeira
Depois que ganhou vida
Deu grande trabalheira
Pinóquio gostava
De ver e apreciar
O teatro de bonecos
A cultura popular
O dono do teatro
Com ele queria ficar
Pinóquio chorou tanto
Que o homem se arrependeu
Deu-lhe umas moedas
E depois compreendeu
Que ele era do Gepeto
Pinóquio não era seu
Quando deu vida ao Pinóquio
A fada bem pensante
Para acompanhar Pinóquio
Criou o Grilo falante
Para ser sua consciência
Para ele não ser errante
Quando saiu com as moedas
Pelas ruas sem pensar
Apareceram dois ladrões
E já foram lhe roubar
Não ouviu seu conselheiro
Que quis lhe alertar
Pinóquio foi à escola
E nada de retornar
Gepetto preocupado
Ao menino foi procurar
Andou por toda aldeia
E foi bater no mar
Gepetto foi ao mar
E não encontrou sereia
Ele foi devorado
Por uma faminta baleia
Pegou ele para jantar
Gepeto foi a sua ceia
Depois de muito tempo
Pela aldeia vagar
Pinóquio para casa
Resolveu voltar
E soube que Gepetto
Tinha ido procurar
Pinóquio retornou
Para o Gepeto ir encontrar
Encontrou outras crianças
E foi parar noutro lugar
No país da alegria
Outro rumo foi tomar
Quando estava brincando
Pinóquio lançou um urro!
Viu sua orelha crescer
Transformou-se num burro
Não ouviu seu conselheiro
Que falava em sussurro
Está pensando que é só isto
Que foi acontecer?
O Pinóquio assustado
Viu seu nariz crescer
Chorou tão arrependido
Não sabia o que fazer
Quando o menino chorava
Quase um rio de pranto
Apareceu uma fada
Que desfez o encanto
Se você desobedecer
Eu te deixo ali no canto
O encanto eu só desfiz
Por você se arrepender
Porém se você mentir
Seu nariz vai crescer
Seja um bom menino
E boa vida irá ter
Quando chegaram ao mar
Pinóquio e Grilo falante
Foram também engolidos
Pelo animal gigante
Dentro da barriga dela
Gepeto estava ofegante
Aproveitaram o momento
Em que a baleia a pouca abriu
Gepeto aproveitou o vacilo
Junto com Pinóquio saiu
A baleia sonolenta
Cochilou e dormiu
Ao retornar a casa
A fada veio a elogiar
A coragem do Pinóquio
Que ao Gepeto foi salvar
E num menino de verdade
Ela veio transformar
Pinóquio cresceu mais calmo
Já não era tão espeto
Ele tornou-se o orgulho
De seu criador Gepeto
Ficaram tão unidos
E formaram um dueto