Mais um poema de Natal

O Natal dos inocentes,

Dos herdeiros do amanhã,

É árvore de presentes

Em meio à festa cristã.

Na consciência criança

Nunca dorme a esperança

De, no despertar do dia,

Quando o Sol de novo chama,

Encontrar ao pé da cama

O brinquedo que queria.

Mas há muitos pequeninos

Deserdados do presente

Que dos sonhos natalinos

Nada esperam, tão somente

Contemplam festas alheias

De brinquedos e de ceias,

De brilhos e ostentação.

São muitos os inocentes

Para quem não há presentes,

Para quem há sempre um não.

Rogo então que a Luz Divina,

Infinita e Soberana,

Com a magia natalina

Incendeie a Luz Humana,

Pois Natal é comunhão,

É confraternização,

É doação, não presente.

É mão amiga estendida,

É celebração da vida,

Natal é dentro da gente.

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