Analogia da observação do quadro de Adão e Eva no paraiso,
feita por um alemão, um francês, um inglês e um brasileiro.
ADÃO E EVA.
Vejam só que ironia,
O modo de observação,
Feito por quatro indivíduos,
De um quadro sobre Adão,
Depois de observar,
Cada um tentou achar,
Qual era a pátria de Adão.
Olhem a perfeição de corpos,
Deu o primeiro sua opinião,
Ela é esbelta e espigada,
Lindos traços de feição,
Ele atlético bem encorpado,
De músculos bem perfilados,
Só mesmo sendo alemães.
O francês logo contesta,
Isso é uma discrepância,
É evidente o erotismo,
Nota-se nas relevâncias,
Ele másculo pele fina,
Ela linda e feminina,
Esses são filhos da França.
Retruca o inglês que nada!
Vocês todos estão errados,
São filhos da Inglaterra,
Não estou equivocado,
Vejam sua serenidade,
E os gestos de sobriedade,
São ingleses está provado.
O brasileiro que ouvia,
Toda aquela discussão,
Disse logo não concordo,
Com a vossa comparação,
Ouçam o que eu vou dizer,
É muito fácil de saber,
De onde esses dois são.
Olhem como eles estão,
Sem sapatos e pelados,
Não tem casas pra morar,
Estão na merda atolados,
Ingênuos e ignorantes,
Nota-se logo no instante,
Pelo jeito desavergonhado.
Parece nem ter escolas,
Segurança nem pensar,
Vivem de bolsa família,
Isso se pode notar,
Votam por obrigação,
Trocam seu voto por pão,
Fazem sem se lamentar.
Tendo apenas uma maçã,
Esse bom casal primeiro,
Nem assim eles protestam,
São pacatos e companheiros,
Mesmo vendo o prejuízo,
Acham que estão no paraíso,
Só podem ser brasileiros.
Isso é uma analogia,
Da fama do brasileiro,
Que festejam todo tempo,
De dezembro a janeiro,
Que não ligam nem um pouco,
Mesmo estando no sufoco,
A diversão vem primeiro.
Autor: Cosme B Araujo.
17/12/2011.
feita por um alemão, um francês, um inglês e um brasileiro.
ADÃO E EVA.
Vejam só que ironia,
O modo de observação,
Feito por quatro indivíduos,
De um quadro sobre Adão,
Depois de observar,
Cada um tentou achar,
Qual era a pátria de Adão.
Olhem a perfeição de corpos,
Deu o primeiro sua opinião,
Ela é esbelta e espigada,
Lindos traços de feição,
Ele atlético bem encorpado,
De músculos bem perfilados,
Só mesmo sendo alemães.
O francês logo contesta,
Isso é uma discrepância,
É evidente o erotismo,
Nota-se nas relevâncias,
Ele másculo pele fina,
Ela linda e feminina,
Esses são filhos da França.
Retruca o inglês que nada!
Vocês todos estão errados,
São filhos da Inglaterra,
Não estou equivocado,
Vejam sua serenidade,
E os gestos de sobriedade,
São ingleses está provado.
O brasileiro que ouvia,
Toda aquela discussão,
Disse logo não concordo,
Com a vossa comparação,
Ouçam o que eu vou dizer,
É muito fácil de saber,
De onde esses dois são.
Olhem como eles estão,
Sem sapatos e pelados,
Não tem casas pra morar,
Estão na merda atolados,
Ingênuos e ignorantes,
Nota-se logo no instante,
Pelo jeito desavergonhado.
Parece nem ter escolas,
Segurança nem pensar,
Vivem de bolsa família,
Isso se pode notar,
Votam por obrigação,
Trocam seu voto por pão,
Fazem sem se lamentar.
Tendo apenas uma maçã,
Esse bom casal primeiro,
Nem assim eles protestam,
São pacatos e companheiros,
Mesmo vendo o prejuízo,
Acham que estão no paraíso,
Só podem ser brasileiros.
Isso é uma analogia,
Da fama do brasileiro,
Que festejam todo tempo,
De dezembro a janeiro,
Que não ligam nem um pouco,
Mesmo estando no sufoco,
A diversão vem primeiro.
Autor: Cosme B Araujo.
17/12/2011.