O Natal Mercantilista (Parceria com Bosco Esmeraldo)

FÁBIO BRANDÃO BOSCO ESMERALDO

Todo ano é assim, O espírito natalino

Manifesta consumismo, É um espírito consumista

Só individualismo. Tange um povo egoísta

Será do amor o fim? E, por tendência, malino.

Devo eu pensar só em mim? Por que só em mim pensar

Cadê o sentido do natal? E onde está nisso o mal?

É correria irracional? Só faço o bem, sou o tal,

É o nascimento de quem? Quero me recompensar,

Será que é gastar o que não tem? Pensa o carnal compensar

Dever até o carnaval? Das benesses do Natal.

Vamos cartões estourar? Nessa febre de consumo,

Dar uns bons Pré – datados? Na TV, teleguiados

365 dias no vermelho, zerados? * Vão eles ludibriados

Que tal ficar sem se alimentar? Comprar, gastar, o resumo.

O capitalismo agradar, Compra tanta baboseira,

Em nome de uma “tradição”? Cai o néscio comprador

Vamos dar presentes de montão? Na lábia do vendedor;

Compensar falta de afeto? Passa a fazer cada asneira,

De filho, Pai, avô, neto...? Passa a fazer cada asneira.

Comprar preenche solidão? Ó pobre consumidor!

Será este o caminho? Não passa, pois essa data

Do total mercantilismo? De folguedos de Mamom,

Esquecer o altruísmo? Ou, quem sabe, o Pokemom.

O homem está sozinho, Pois, de cristã, não tem nada.

Sua alma em desalinho. Faz tudo de forma errada,

Não sabe mais o que fazer Seu valor é invertido,

Perdeu o sentido de viver. De propósito pervertido,

Mas existe uma solução, Vive uma vida de fachada,

É só abrir o coração, Pra compra desesperada,

E deixar a paz florescer. Seu viver não faz sentido,

Jesus é quem tem esta paz Sem paz, sou um ser carente,

E Ele de graça nos dar Sou frágil, sou insatisfeito

Não precisa nada pagar. Com um vazio no meu peito,

É o único que satisfaz Doente espiritualmente.

É sábio e perspicaz Dentro, em mim, algo se passa,

Jesus não nos traz ilusão E assim, bem consciente disto,

Não traz a mente confusão Cedo, choro, não resisto,

Ele é Filho de Deus Mais que dinheiro na praça

Converte até os ateus É ter no peito e na raça

E escravos de religião. Coragem de servir Cristo.

Interação de Fernanda Xerez

"ASSIM DEVE SER O NATAL

Está chegando o natal

Numa correria infernal

Compra-se mil presentes, que tal?

Pacotes e mais pacotes, sem igual

Absurdo e sem sentido, isso mal

E agora tem o presente virtual

Na forma de e-mail, é legal?

Tem sentimento, afinal

Esquecem o aniversariante

A pérola mais brilhante

Vão até na cartomante

Buscar opinião

Mas, e então?É preciso meditar

A Palavra de Deus estudar

Cada um comece a semear

Ver o verdadeiro sentido

Do nascimento do menino querido

Veio ao mundo com uma missão

Nos trazer a salvação

Ensinar como se deve viver

Sendo o nosso dever

Espalhar a paz e a união

Ser guiado pelo coração

E comemorar no dia-a-dia

Com a mais sincera alegria

A vinda do Nosso Senhor

Que no seu imenso amor

Morreu naquela cruz

Fazendo brilhar a sua luz

Assim deve ser o natal

Em espírito e não carnal

Interação de Aleixenko

Principalmente no natal

O consumismo é total

O egoísmo aparece e impera

O dinheiro empurra e atropela

Tento ser solidário

Mas ao receber o salário...

Ele mal dá para o básico

Auxiliar... só se fosse mágico

Mas dar abraços, beijos, carinho...

Não custa nem um centavinho

Só não é papai Noel...

Quem não quer ser o mel

Podemos ser irmãos e confiar

Devemos sorrir... confraternizar...

Participar de festas e brincar...

Fazer palhaçadas e cantar.

Interação de Soaroir

Perdão de Natal

é concessão

bolinho de bacalhau

rabanada

gelo no faked scotch

papeis coloridos no chão

e um monte de risada

depois da oração.

Fábio Brandão
Enviado por Fábio Brandão em 06/12/2011
Reeditado em 13/12/2011
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