CORDEL – Mote – A cólera só não aceita/A presença da razão
CORDEL – Mote - A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
Dueto com Vânia Gomes
Vaninha produziu:
É sempre a mesma conversa
Muitos querem se dar bem
Não sou má, nem sou perversa
E não sou boba também
Toda eleição é malfeita
E meu voto é em vão
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
Sempre que leio o jornal
Que vontade de chorar
Triste o momento atual
Me levem para além-mar
Muitos morrem de maleita
E não tem remédio, não
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
Esses “donos da verdade”
Necessitam aprender
Mas não vão pra atrás das grades
Por abuso de poder
Essa gente é sempre eleita
Na base da acusação
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
São tantas nossas mazelas
Políticos se aproveitam
Do povo que tem seqüelas
Sem ética, se deleitam
Não sigo nenhuma seita
Só mesmo um milagre, então
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
Fica aqui o nosso apelo
Para a próxima eleição
Vamos votar com mais zelo
E botar o pé no chão
Se o povo quiser, peita
E acaba c’a corrupção
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
Ansilgus
O meu pavio é bem curto
Isso não é novidade
Discordo de qualquer furto
Preservo a honestidade
Sempre fico na espreita
Pra ferrar o medalhão
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
O cara muito sabido
Acorda pensando em roubo
Do cão respeita o latido
Tem vergonha de ser probo
Só pensa em sua colheita
Quer o dinheiro na mão
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
Na política um horror
Tem ladrão pra todo lado
Num verdadeiro torpor
Do sujo e do mal lavado
Quem é fraco se sujeita
E muda de opinião
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
Deputado e senador
Não legislam pra valer
Por falta de destemor
Querem só mesmo o poder
Seja esquerda ou da direita
Adoram encenação
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
Desvincular o dinheiro
Da receita da União
A famosa DRU, que arteiro
Pra Dilma gastar em vão
A seu prazer, que desfeita
Com o povo da nação
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
De nada adianta a ira
Tem mesmo de obedecer
E nem podem ser traíra
Quem dá as cartas é o PêTê
O povão nunca suspeita
Pois sempre é bom cidadão
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
Ansilgus
Em revisão
09/12/11 15:35 - Miguel Jacó interagiu de modo brilhante como sempre:
Me ensinaram bons costumes,
Fui atento em aprendê-los,
A vida tem seus perfumes,
Mas requer um devido zelo,
As coisas não são perfeitas,
E mexem com os corações,
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA,
A PRESENÇA DA RAZÃO.
Mulher nova tem seu viço,
As maduras têm também,
Mas mudam os compromissos,
Diminuindo com o desdenho,
Cantadas que moças enfeitam,
As mais vividas dizem não,
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA,
A PRESENÇA DA RAZÃO.
Cada um nasce inocente,
E a vida é a nossa escola,
Mas as contendas presentes,
Mostram o couro e a sola,
Partes viram tamboretes,
Outras servem de tampão,
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA,
A PRESENÇA DA RAZÃO.
Eu respeito ao semelhante,
Buscando ao entendimento,
Não dou guarida ao pilantra,
Nem encubro o mau exemplo,
Do caráter dou-lhe a receita,
E transbordo em pura emoção,
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA,
A PRESENÇA DA RAZÃO.
Boa Tarde Ansilgus, quando comecei a lançar meus cordéis a cerca de
dois anos,
Não imaginava ter em tão pouco tempo
Concorrentes com o seu aprimoramento,
E da nobre poetiza Vânia Gomes, isto me traz intensa alegria em ver
que vocês tomaram gosto por este modelo poético nordestino, que tanto
nos instiga, e eu continuo aprendendo com vocês. Meus parabéns para
ambos pela maravilha de leitura que nos ofertam neste lindo dueto.
MJ.
A PRESENÇA DA RAZÃO
Dueto com Vânia Gomes
Vaninha produziu:
É sempre a mesma conversa
Muitos querem se dar bem
Não sou má, nem sou perversa
E não sou boba também
Toda eleição é malfeita
E meu voto é em vão
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
Sempre que leio o jornal
Que vontade de chorar
Triste o momento atual
Me levem para além-mar
Muitos morrem de maleita
E não tem remédio, não
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
Esses “donos da verdade”
Necessitam aprender
Mas não vão pra atrás das grades
Por abuso de poder
Essa gente é sempre eleita
Na base da acusação
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
São tantas nossas mazelas
Políticos se aproveitam
Do povo que tem seqüelas
Sem ética, se deleitam
Não sigo nenhuma seita
Só mesmo um milagre, então
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
Fica aqui o nosso apelo
Para a próxima eleição
Vamos votar com mais zelo
E botar o pé no chão
Se o povo quiser, peita
E acaba c’a corrupção
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
Ansilgus
O meu pavio é bem curto
Isso não é novidade
Discordo de qualquer furto
Preservo a honestidade
Sempre fico na espreita
Pra ferrar o medalhão
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
O cara muito sabido
Acorda pensando em roubo
Do cão respeita o latido
Tem vergonha de ser probo
Só pensa em sua colheita
Quer o dinheiro na mão
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
Na política um horror
Tem ladrão pra todo lado
Num verdadeiro torpor
Do sujo e do mal lavado
Quem é fraco se sujeita
E muda de opinião
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
Deputado e senador
Não legislam pra valer
Por falta de destemor
Querem só mesmo o poder
Seja esquerda ou da direita
Adoram encenação
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
Desvincular o dinheiro
Da receita da União
A famosa DRU, que arteiro
Pra Dilma gastar em vão
A seu prazer, que desfeita
Com o povo da nação
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
De nada adianta a ira
Tem mesmo de obedecer
E nem podem ser traíra
Quem dá as cartas é o PêTê
O povão nunca suspeita
Pois sempre é bom cidadão
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA
A PRESENÇA DA RAZÃO
Ansilgus
Em revisão
09/12/11 15:35 - Miguel Jacó interagiu de modo brilhante como sempre:
Me ensinaram bons costumes,
Fui atento em aprendê-los,
A vida tem seus perfumes,
Mas requer um devido zelo,
As coisas não são perfeitas,
E mexem com os corações,
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA,
A PRESENÇA DA RAZÃO.
Mulher nova tem seu viço,
As maduras têm também,
Mas mudam os compromissos,
Diminuindo com o desdenho,
Cantadas que moças enfeitam,
As mais vividas dizem não,
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA,
A PRESENÇA DA RAZÃO.
Cada um nasce inocente,
E a vida é a nossa escola,
Mas as contendas presentes,
Mostram o couro e a sola,
Partes viram tamboretes,
Outras servem de tampão,
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA,
A PRESENÇA DA RAZÃO.
Eu respeito ao semelhante,
Buscando ao entendimento,
Não dou guarida ao pilantra,
Nem encubro o mau exemplo,
Do caráter dou-lhe a receita,
E transbordo em pura emoção,
A CÓLERA SÓ NÃO ACEITA,
A PRESENÇA DA RAZÃO.
Boa Tarde Ansilgus, quando comecei a lançar meus cordéis a cerca de
dois anos,
Não imaginava ter em tão pouco tempo
Concorrentes com o seu aprimoramento,
E da nobre poetiza Vânia Gomes, isto me traz intensa alegria em ver
que vocês tomaram gosto por este modelo poético nordestino, que tanto
nos instiga, e eu continuo aprendendo com vocês. Meus parabéns para
ambos pela maravilha de leitura que nos ofertam neste lindo dueto.
MJ.