ACIMA DE TUDO, AMOR
"Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos, se eu não tivesse amor, seria como um sino ruidoso ou como um címbalo estridente. "
Ainda que eu entendesse
Dos homens, todas as línguas,
E ainda que com os anjos,
Eu falasse todo dia!
Se eu não tivesse amor
De nada isto valeria!
Eu seria um metal
De um ínfimo valor...
E até um sino que tange
Ou qualquer coisa sem cor!
Para nada eu serviria,
Se eu não tivesse amor!
E se eu fosse um profeta
De mistérios, conhecedor,
Fosse grande a minha fé
Montes eu pudesse transpor,
Na escuridão eu viveria
Com um coração sem amor!
Até se eu fosse queimado
E, como uma boa ação,
Os meus bens eu entregasse
Para o pobre meu irmão!
De nada adiantaria
Sem amor no coração!
O amor é paciente...
Não pode ser invejoso,
Também não é leviano...
Egoísta ou orgulhoso,
O amor é sempre decente,
Justo... Crente... Caridoso!
Não busca os seus interesses,
E não se irrita também...
Nunca falha... Tudo espera!
Não julga mal a ninguém.
O amor tudo tolera...
O amor é supremo bem!
Profecias passarão
Toda língua calará!
A ciência, passageira,
Também desaparecerá!
O amor é bem perene
E jamais acabará!
Quando eu era criança,
Como criança eu falava!
E como tal eu podia,
Também raciocinar,
Mas se me tornei adulto,
Não posso assim pensar!
Nosso entender é confuso
Tal qual espelho embaçado!
Até que um dia a luz,
O nosso destino trace!
Então veremos Jesus,
E estaremos face a face!
Que a fé nos faça encontrar
O Espírito Consolador!
Desanimados e descrentes
A vida não tem valor...
Mas, de todos os sentimentos
O mais sublime é o amor!
(Poema baseado na Primeira Epístola do Apóstolo Paulo aos Coríntios, capítulo 13)
Maria do Socorro Domingos dos Santos Silva
(Este poema foi publicado em 30/12/2010 em
www.talentos.wiki.br)