Maria Que não Amava Ninguém
Maria era uma menina
Muito, mas muito traquina
Um dia sem ninguém vê
Ela correu e fez chover
Mas não era qualquer chuva
Calçou rápido a luva
Para assistit a chuva de rapazes
Que por ela eram capazes
De travar qualquer luta
Sem medo de pagar multa
Maria meio sem graça
E com medo de alguma desgraça
Chamou logo o seu pai
Que de tanto correr quase cai
Para olhar o que acontecia
Viu um bando que queria
A todo custo ficar com Maria
Era João, José, Antenor
Todos queriam por
Uma aliança na linda moça
Que de tanto pedir uma, caiu na poça
E ao ver tanto homem...
Ficou tão feliz que esqueceu o seu nome
Com tanta dificuldade para escolher um
Acabou se atrapalhando e não quis nenhum
Será que Maria amava outro alguém
Ou na verdade Maria não amava ninguém.