AOS AMADOS CORDELISTAS DO RECANTO
Canta o galo de madrugada
Espreguiçando me levanto
Pego papel e caneta
Me sento lá no meu canto
Embaixo do pau de rato
Sentindo o cheiro do mato
Faço verso pro Recanto.
Falo do amor e do ódio
Escrevo simples cordel
Não sou como o Edilson Biol
Que é um grande menestrel
Humildemente escrevo
Relato sempre o que vejo
Ponho o que sinto no papel.
A todos os cordelistas
Deste imenso cantinho
Aplaudo e beijo as mãos
Com muito respeito e carinho
Pedindo ao Pai Eterno
E com um abraço frateno
Que ilumine o nosso caminho