PÉ DE OITICICA.

VIAJANDO NO PASSADO

PERCORRI LONGA DISTÂNCIA

LEMBRANDO DE MINHA INFÂNCIA

DO RANCHINHO ESBURACADO

ONDE EU MORAVA CONTENTE

JUNTO COM A MINHA GENTE

NOS TEMPOS PRIMAVERIS

HOJE SÓ RESTA A TAPERA

DO MEU RANCHINHO QUE ERA

UMA HABITAÇÃO FELIZ.

E O PÉ DE OITICICA?

AGORA QUE EU LEMBREI,

LA NÃO TINHA!

E agora com vocês, a colaboração do Mestre Aldemar Alves:

O MEU PÉ DE IMBUZEIRO.

Revendo a vida passada

Meu pensamento corria

Foi até onde eu vivia

Na minha infância adorada

Do rancho não tem mais nada

Só resta a doce saudade

O tempo sem piedade

Destruiu meu lar amigo

Que foi meu feliz abrigo

Do tempo da mocidade.

E O PÉ DE IMBUZEIRO?

De baixo do imbuzeiro

Foi minha doce morada

Lá não me faltava nada

Fui feliz o tempo inteiro

Ainda recordo o cheiro

Que havia em sua flor

Do fruto lembro o sabor

Da sombra sinto saudade

E levo pra eternidade

Gratidão e muito amor

............................................... Parabéns e um abraço amigo.

Aristóteles Lima
Enviado por Aristóteles Lima em 23/09/2011
Reeditado em 23/09/2011
Código do texto: T3235839