MEU MOLEQUE

MEU MOLEQUE

Minha mulata dengosa

hoje foi, e toda prosa,

fazer o seu pré-natal.

Disse o doutor: - Meu poeta,

não preciso ser profeta

pra ver que o cabra é o tal.

Vai ser um cabra da peste,

mas não posso ver no teste

pra, com certeza, falar,

pois o moleque charmoso

esconde o jogo, ardiloso,

ainda não quer mostrar.

- Não faz mal, doutor, a gente

volta depois, de repente,

ele descruza as perninhas

e nos mostra a ferramenta.

Mês que vem a gente tenta,

eu trago a minha rainha.

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Registro aqui as interações dos amigos poetas/cordelistas aldemaralves e Edilson Biol. Muito obrigado, amigos pela amizade e participação.

Não é moleque enxerido

para a mãe e o pai querido,

nem mesmo para o doutor.

Ele não é cabra afoito

pra mostrar seu 38,

é homem respeitador.

aldemaralves

Eita minino danado,

não mostra que tá armado

pra não criar confusão,

podendo ser confundido

com polícia ou com bandido.

Curioso fica o Gilsão.

Edilson Biol

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 12/09/2011
Reeditado em 13/09/2011
Código do texto: T3216254
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