MEU MOLEQUE
MEU MOLEQUE
Minha mulata dengosa
hoje foi, e toda prosa,
fazer o seu pré-natal.
Disse o doutor: - Meu poeta,
não preciso ser profeta
pra ver que o cabra é o tal.
Vai ser um cabra da peste,
mas não posso ver no teste
pra, com certeza, falar,
pois o moleque charmoso
esconde o jogo, ardiloso,
ainda não quer mostrar.
- Não faz mal, doutor, a gente
volta depois, de repente,
ele descruza as perninhas
e nos mostra a ferramenta.
Mês que vem a gente tenta,
eu trago a minha rainha.
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Registro aqui as interações dos amigos poetas/cordelistas aldemaralves e Edilson Biol. Muito obrigado, amigos pela amizade e participação.
Não é moleque enxerido
para a mãe e o pai querido,
nem mesmo para o doutor.
Ele não é cabra afoito
pra mostrar seu 38,
é homem respeitador.
aldemaralves
Eita minino danado,
não mostra que tá armado
pra não criar confusão,
podendo ser confundido
com polícia ou com bandido.
Curioso fica o Gilsão.
Edilson Biol