ZÉ ALDEMAR LIMEIRA ALVES (A mistura de dois gênios da literatura de Cordel)

O SOL SE PÕE NO HORIZONTE

PINTANDO DE OURO O CÉU

VALEI-ME NOSSA SENHORA

TAVA ESCRITO NUM PAPEL

CARNE DE RINOCERONTE

PRA RECHEIO DE PASTEL.

NA AURORA FULGURANTE

VEM O SOL NO SEU DESTINO

SUBINDO VELOZ O MONTE

CREDO EM CRUZ, SÃO SEGUNDINO

O PADRE LA DA PARÓQUIA

MIJAVA DENTRO DE UM SINO.

FORMAM-SE NUVENS ESCURAS

DO TROVÃO VEM O PAPOCO

ALEGRANDO AS CRIATURAS

SE OUVE O RIACHO ROUCO

DEPOIS DA GUERRA DE TRINTA

TODO HOMEM FICOU LOUCO.

kkkkkk. uma tentativa de juntar a melodia que existe na poesia do grande Aldemar Alves, com o absurdo do Incomparável Zé Limeira.

Aristóteles Lima
Enviado por Aristóteles Lima em 02/09/2011
Reeditado em 02/09/2011
Código do texto: T3196795