ZÉ ALDEMAR LIMEIRA ALVES (A mistura de dois gênios da literatura de Cordel)
O SOL SE PÕE NO HORIZONTE
PINTANDO DE OURO O CÉU
VALEI-ME NOSSA SENHORA
TAVA ESCRITO NUM PAPEL
CARNE DE RINOCERONTE
PRA RECHEIO DE PASTEL.
NA AURORA FULGURANTE
VEM O SOL NO SEU DESTINO
SUBINDO VELOZ O MONTE
CREDO EM CRUZ, SÃO SEGUNDINO
O PADRE LA DA PARÓQUIA
MIJAVA DENTRO DE UM SINO.
FORMAM-SE NUVENS ESCURAS
DO TROVÃO VEM O PAPOCO
ALEGRANDO AS CRIATURAS
SE OUVE O RIACHO ROUCO
DEPOIS DA GUERRA DE TRINTA
TODO HOMEM FICOU LOUCO.
kkkkkk. uma tentativa de juntar a melodia que existe na poesia do grande Aldemar Alves, com o absurdo do Incomparável Zé Limeira.