O MARANHENSE DO SÉCULO
Eu quero homenagear
Ao Homem Trabalhador
Sempre merece o valor
Do Povo do seu Lugar
Começou a Trabalhar
Derramando o seu suor
Quando ainda era menor
Quem luta na vida vence
Do Século o maranhense
Foi escolhido o Melhor
No Lago da Onça foi
O Lugar das brincadeiras
Município de Pedreiras
Das Danças de Bumba Boi
Não existe quem caçoi
Quem conhece assim diz
Trabalhou foi bem feliz
Teve grande Inteligência
Ainda na adolescência
Viajou pra São Luiz
Quando ainda era Criança
De Cor Negra era bem forte
Quem nasce para ter Sorte
Sempre tem uma esperança
Com a vida tudo alcança
Tendo Fé para lutar
Na Rua se ouvia gritar
Era um Trabalho bonito
Na Venda de Pirulito
Pra Família sustentar
Cantou o Pisa na Fulô
Na bela Rua da Golada
Em Pedreiras Terra amada
Esse futuro Cantor
Mostrando que tinha Amor
Viu Flores no seu Jardim
Quando Deus quer é assim
Daquela, grande beleza
Se despedia da Princesa
Do Vale do Miarim
Na Capital do Estado
Cantou Toada Junina
Na Música Nordestina
Sempre foi predestinado
E no Trabalho pesado
Foi Ajudante de Pedreiro
Sem cansaço o Tempo inteiro
Criou o Peba na Pimenta
E na Década de Cinqüenta
Que Foi pro Rio de Janeiro
Novo Horizonte brilha
No seu caminho e daí
Com Jussara e Sapoti
Que são as Frutas da Ilha
Carinhosamente trilha
Falando no Murici
Cajarana e no Piqui
Frutos que o Povo procura
Buriti que faz fartura
Graviola e Bacuri
Tendo feito uma Viagem
De volta a Terra Natal
Na Época de Carnaval
De Irem tirou a Passagem
No meio da camaradagem
Fez bonita saudação
Ao povo do Maranhão
Terra de grande Progresso
Quem cantou e fez sucesso
O grande Rei do Baião
Pois foi no Rio de Janeiro
Orgulho desta Nação
Onde é São Sebastião
Da terra seu Padroeiro
Lá foi um cancioneiro
Alguém pode lhe ajudar
O primeiro Disco gravar
Quem ouvir não se abale
O Nome de João Duvale
De quem Eu quero falar