A Madastra Adoentada
Essa história se passou
Lá na praia das malvinas
Com a pobre da madastra
No banheiro da casinha
Adoentada da barriga
Um mal que lhe atigia
Era tanta peidaria
Que ela cometia
Tracanda no banheiro
nem ela resistia
era tanto o fedor
que a ela sufocária
Na cozinha a agonia
Ao cheiro que se seguia
Era tanta a correria
E todos maldizia
Esse urubu não digeriu
O papo ela engoliu
Para cheira tão mal
Do lixo ele partiu
A casa em agonia
A fossa já enchia
era tanta caganeira
que a fossa não resistia
Depressa vem meu velho
Pro mar em correria
Mergulhar em suas águas
Que é pura calmaria
Na quela paisagem
Eu me acalmaria
Podia peidar avontade
que ninguém escutária
Vamos pra casa meu velho
Que aqui tô passada
são tantas dores de barriga
Que já tô é assada
Tenha calmar minha flor
Linda como uma flor
Essa dôr vai passar
E tudo vai melhorar
Nessa altura a pobre fossa
No limite explodia
Vomitando os escrementos
Era pura porcária
Everaldo por favor
Faça algo si senhor
Desentupa eesa fossa
que a muito estorou
São cinco da manhã
Que que eu posso fazer
Vou acordar um miserável
Pra a merda resolver
E assim fui correndo
Pra casa do escolhoido
Acorda Lô vamos em casa
Que a fossa estorou
A essa hora da manhã
Na fossa não vou pegar
Mãos na merda dos outros
Jamais vou pegar
Abra um buraco
De urgência pra água escuar
Depois a gente resolver
Como a merda vou tratar
E os dia se passaram
Com a água a escuar
Jamais se tinha visto
Tanto escremento a flutuar
Essa foi a história
Que a todos vou contar
Da madastra cagona
que estorou a fossa do lugar.