INFINITA BELEZA

O sol se põe no horizonte

quando chega o entardecer

tudo fica colorido

esperand'o anoitecer

a lua se embeleza

lá no alto recomeça

seu constante enternecer

Tudo fica romântico

nesse mágico instante

até a própria natureza

se vê mais exuberante

as alcovas se preparam

e onde muitos se amaram

o viver se torna vibrante

Nem logo o céu escurece

vem um esplêndido luar

mesmo as estrelas brilham

refletindo ondas do mar

mergulhamos na ternura

a noite esbanja doçura

amantes vão se encontrar

Também no céu percebemos

um estranho rebuliço

são cometas passeando

entre montanhas de lixo

pois o espaço o homem sujou

com os detritos que lá jogou

por onde passa faz isso

Inesperada estrela

cadente se deixa fluir

desliza sem infinito

no oceano vem cair

bailando desaparece

pouco a pouco esmaece

logo deixa de existir

O homem se sente pequeno

ante tamanha vastidão

mera célula perdida

nesse Universo grandão

tão insignificante

ainda quer ser pedante

sendo simplesmente anão

Fabuloso monumento

sem medidas nem largura

quem será seu arquiteto

que traçou tal estrutura?

Parolam ter sido ninguém

mas eu digo que foi alguém

o Deus do amor e da ternura!

Ele que nos presenteou

com Sua mão poderosa

a infinitude das coisas

atitude amorosa

até Seu filho enviou

este da morte nos livrou

e deu-nos vida gloriosa

Então eu olho sem cansar

o céu que o crepúsculo pinta

acredito piamente

Deus foi quem escolheu a tinta

porque é tão lind'a pintura

tem tanta beleza pura

é tanta pincelada linda

Perdurem belezas assim

enchendo nossos corações

é fato que a humanidade

se embevece nas ilusões

que importância isso tem

se assim nos faz tanto bem

adormecer nas emoções?

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 22/08/2011
Reeditado em 22/08/2011
Código do texto: T3175570
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