É triste vê a criança
Comendo mandacaru
O pai vai para o sul
Quando perde a esperança
Só em Deus tem confiança
Pra encontrar remissão
A chuva para o seu chão
Que acaba a sua tristeza
Chora toda natureza
Quando a seca no sertão.
X
Vê-se uma mulher que chora
Com seu filhinho no braço
Sente o maior fracasso
As lagrimas não lhe consola
Para Deus pai ela ora
Pedindo a proteção
Água para sequidão
Que assola e causa tristeza
Chora toda natureza
Quando a seca no sertão.
X
Os pássaros também voaram
Abandonaram seus ninhos
Deixaram seus filhotinhos
Bateram azas voaram
Pra outros campos migraram
Em busca de remissão
O pasto secou no chão
Quem olhou sentiu tristeza
Chora toda natureza
Quando a seca no sertão.
X
O gado magro morrendo
Falta a palma e o capim
O vaqueiro diz assim
Oh meu Deus que quadro horrendo
É triste o que estou vendo
Vou pendurar meu gibão
Vender o meu alazão
Da um adeus de tristeza
Chora toda natureza
Quando a seca no sertão.
X
A seca é quadro medonho
Mata de sede e de fome
O que é vivo se consome
Do homem mata o seu sonho
Nesses versos que componho
Descrevo a devastação
Aperta-me o coração
O cenário é de tristeza
Chora toda natureza
Quando a seca no sertão.
Comendo mandacaru
O pai vai para o sul
Quando perde a esperança
Só em Deus tem confiança
Pra encontrar remissão
A chuva para o seu chão
Que acaba a sua tristeza
Chora toda natureza
Quando a seca no sertão.
X
Vê-se uma mulher que chora
Com seu filhinho no braço
Sente o maior fracasso
As lagrimas não lhe consola
Para Deus pai ela ora
Pedindo a proteção
Água para sequidão
Que assola e causa tristeza
Chora toda natureza
Quando a seca no sertão.
X
Os pássaros também voaram
Abandonaram seus ninhos
Deixaram seus filhotinhos
Bateram azas voaram
Pra outros campos migraram
Em busca de remissão
O pasto secou no chão
Quem olhou sentiu tristeza
Chora toda natureza
Quando a seca no sertão.
X
O gado magro morrendo
Falta a palma e o capim
O vaqueiro diz assim
Oh meu Deus que quadro horrendo
É triste o que estou vendo
Vou pendurar meu gibão
Vender o meu alazão
Da um adeus de tristeza
Chora toda natureza
Quando a seca no sertão.
X
A seca é quadro medonho
Mata de sede e de fome
O que é vivo se consome
Do homem mata o seu sonho
Nesses versos que componho
Descrevo a devastação
Aperta-me o coração
O cenário é de tristeza
Chora toda natureza
Quando a seca no sertão.