NO PAÍS DOS VERMELHINHOS
Há uma História em evolução
Que não é tão boa não!
Nunca teve outra igual
Nesta terra de Cabral!
Que avistou os vermelhinhos
Pelas praias...tranquilinhos...
Sob as folhas das palmeiras
Bebendo da água fresca
Do tamanho coqueiral!
Seria para todo o sempre
Eleita a mesma gente
Mesma praia cultural.
Desde a nossa "terra a vista"!
Não tem quem aqui invista
Em real transformação...
Que é pra mode a gente boa
Que nunca ficou a toa
Ter só manipulação.
Num periodo de ilusão
Se vendeu animação
Mas depois, tempo passado
O país ficou quebrado!
Não falo em dinheiro não.
Me refiro às atitudes
Dos homê que são ilustres!
Que comandam a Nação.
Não há um tostão furado
Que resista ao assalto
De tanta corrupção.
E os homê ainda insistem
Que não há o que indique
A nossa desolação.
Lá no cargo do transporte
Desde o Sul até o Norte
Nada teve salvação.
E depois na agricultura
Com ou sem muita cultura
O perigo era dos grãos!
Nem ali na terra boa
De chuva , sol ou garoa...
Na que dava o que se planta
Nem ali houve esperança
Duma boa governança.
Diz que a gente só recolhe
O que a gente planta e colhe...
Deve ser por isso então
Que o povo bom só sofre
Num país que só encolhe
Só colhemos confusão.
Por aqui pouco sucesso,
Tem é muito retrocesso...
E imposto de montão!
MaS não tem reclamação.
Na Nação que tudo pode
Não há como se ter ordem,
E um bom progresso, então?
E se alguém diz que é fraquinho
O mosquito vermelhinho...
É picado sem perdão.
E depois se diz que é dengue
Que picou toda essa gente...
Doença sem solução.
É uma crônica epidemia
Por aqui só alquimia!
Para a nossa solução.
E não é que eu me engane
Me desculpa o meu reclame
Mais parece tsumame
No bolso desta Nação.
Mas nem tudo está perdido
Há que haver algum sentido
Para se ser cidadão...
Quiçá seja por um Voucher
Viajar com muita sorte
Pela nossa aviação!
Quem sabe nóis relaxemo...
Só assim "nóis aguentemo"
A tamanha gozação
Lá da pasta do turismo
Que cá eu insisto e cismo...
É tremenda usurpação!
Ao Santo do impossível
Eu peço o mais incrível:
Avião que sobe e desce
Por aqui é só por prece...
Calma gente, tem a Copa...
Na terra maravilhosa
Um sol brilha de montão...
Violência corre solta
O medo só nos açoita...
Mas chega de preocupação!
Se sofremo, nóis aguenta
Se é probrema nóis enfrenta
O que vale é animação.
Vamos afogar o Ganso
Nessa época de remanso...
E o Neymar, é só topete?
Quero ver se ele repete
Tanto gol pra multidão.
Nóis não tamo morto não!
Nessa história interminável
De fatos abomináveis
Somos voz sem audição.
Mas eu não desisto , não!
Desta terra de Cabral,
Nunca dantes vista igual.