Se tens amor por mim no coração
Te rogo não demonstres falsidade
É mui cruel a dor da ilusão
Se nutres um amor tão sem verdade.
Quisera fosse ele verdadeiro
Porém, não nutro essa certeza em mim
Bem sei não sou o teu amor primeiro
Pois muitos te beijaram antes de mim.
Não faças meu amor de mim um tolo,
Se assim você procede é meu fim.
Eu sinto dentro em mim muita alegria
Em ter você comigo, minha flor.
Se eu pudesse agora te daria
O céu e as estrelas, meu amor!
Faria um ranchinho lá na serra,
Cercado de roseiras no jardim,
Poria os dois joelhos sobre a terra
Pedia então a Deus pra ser sem fim.
Te quero nesse mundo mais que tudo,
Meu anjo, minha luz, meu querubim.
CARLOS SOARES
No coração eu trago uma flor,
Flor do Cerrado que cantando chora
Porque, ó, meu amor, tu foste embora
Deixando no meu rosto esse palor,
E as marcas da saudade e dessa dor.
Se tu não nutres dentro em ti carinho,
Cravando no meu imo tal espinho...
E foste embora sem qualquer piedade,
distante eu me morro de saudade,
vazio tu deixaste o nosso ninho.
De tolo não te faço, meu querido,
Nem o teu fim jamais desejaria,
E, se eu pudera amor, eu dar-te-ia,
Um beijo de ternura revestido.
Ah! Tu nem sonhas como hei sofrido!
A tua ausência me maltrata tanto!
Já me cansei de derramar o pranto...
Quisera ter de fato esse rancho
Embora tão pequeno, mas tão ancho
Para viver contigo o amor que canto.
EDIR PINA DE BARROS
Te rogo não demonstres falsidade
É mui cruel a dor da ilusão
Se nutres um amor tão sem verdade.
Quisera fosse ele verdadeiro
Porém, não nutro essa certeza em mim
Bem sei não sou o teu amor primeiro
Pois muitos te beijaram antes de mim.
Não faças meu amor de mim um tolo,
Se assim você procede é meu fim.
Eu sinto dentro em mim muita alegria
Em ter você comigo, minha flor.
Se eu pudesse agora te daria
O céu e as estrelas, meu amor!
Faria um ranchinho lá na serra,
Cercado de roseiras no jardim,
Poria os dois joelhos sobre a terra
Pedia então a Deus pra ser sem fim.
Te quero nesse mundo mais que tudo,
Meu anjo, minha luz, meu querubim.
CARLOS SOARES
No coração eu trago uma flor,
Flor do Cerrado que cantando chora
Porque, ó, meu amor, tu foste embora
Deixando no meu rosto esse palor,
E as marcas da saudade e dessa dor.
Se tu não nutres dentro em ti carinho,
Cravando no meu imo tal espinho...
E foste embora sem qualquer piedade,
distante eu me morro de saudade,
vazio tu deixaste o nosso ninho.
De tolo não te faço, meu querido,
Nem o teu fim jamais desejaria,
E, se eu pudera amor, eu dar-te-ia,
Um beijo de ternura revestido.
Ah! Tu nem sonhas como hei sofrido!
A tua ausência me maltrata tanto!
Já me cansei de derramar o pranto...
Quisera ter de fato esse rancho
Embora tão pequeno, mas tão ancho
Para viver contigo o amor que canto.
EDIR PINA DE BARROS