DEVANEIOS NA ESCURIDÃO

A lua estava ausente

No céu estrelas bailavam

Pela fresta da janela

Eu vi quando caía

Uma estrela cadente

No rastro de sua magia

Juro... Ter visto o rosto dela

Fui ao terreiro desesperado

Na esperança de reencontrá-la

Bem longe lá no cerrado

Pareciam ser um adeus

Aqueles compassados gritos

Fui fui fui fui...fui fui fui

Eram do nojento papa mosquitos

Frustrando os sonhos meus

Voltei para o meu leito

Esperanndo com ela sonhar

Entediado não tive jeito

Não consegui nem madornar

Tentei manter a calma

Abri a gaveta da mente

Arquivada dentro da alma

Encontrei lembrança somente

Restou-me apenas o devaneio

Retornei ao distante passado

Á aqueles doces momentos

Muitas vezes eu ao teu lado

A contemplar o luar de prata

Que beijava monte e prados

E o sereno nas folhas da mata

Em teus olhos vi as juras amor

Que eu imaginava eternizá-las

Mas, se perderam como pétalas de flor

No vento a desintegrá-las

Restou-me apenas recordação

Resíduos de uma doce fantasia

Momentos de pura ilusão

A Perpetuar minha nostalgia

Nas entranhas do coração

Até hoje não sei o porquê

O que levou-nos a separar

E ao despedir-me de você

Duas lágrimas eu vi rolar

Como pérolas de cristal

Espelhavam o teu sentimento

As estrelas e a cadencia do luar

Testemunharam o triste momento.

Hoje amargo esta lembrança

Desejo-lhe paz e felicidade

Sepultei a minha esperança

Rogo a Deus iluminar teus passos

Enquanto rumino minha saudade!!!!!!

Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 28/07/2011
Reeditado em 04/08/2011
Código do texto: T3123802
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