O Cangaceiro

Não me venhas com frescura

de fazer este poema,

pois me botas num dilema

de fazer xilogravura.

Sou um temido cangaceiro!

Sou mesmo cabra-da-peste!

Nem pense, nem proteste,

ou vai virar serviço pro coveiro!

Meu cavalo cor-de-terra

nunca me desapontou!

Nunca nem escorregou

quando fui descer a serra.

Indo então eu vou agora

pra tu ter o teu sossego

Pois sempre assim que chego

uma alma levo embora!

Leonardo Pestana Collalto Toni
Enviado por Leonardo Pestana Collalto Toni em 19/07/2011
Código do texto: T3104067
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