O Coelho Branco

Do outro lado da rua

Havia um coelhinho,

Talvez de estimação

Do filho do meu vizinho.

Brilhava na noite escura

Expondo a sua figura,

Era traquina o bichinho!

Saía num buraquinho

Do muro e se divertia

Provocando os cachorros,

Cada um forte latia.

A gente o admirando,

Sua leveza conquistando

Toda a nossa simpatia.

No amanhecer do dia

Um fato inusitado

Chamou a minha atenção:

Silêncio demasiado...

O coelhinho maroto

Agora estava morto

Por um carro atropelado.