EITA POVO HOSPITALEIRO, ESSE POVO DO RECANTO

Comecei com o beabá

Escrever a minha história

Que me atiça a memória

Quando começo falá

Nunca fui de blábláblá

Eu sempre tive encanto

Por isso não me espanto

Desde o cordel primeiro

EITA POVO HOSPITALEIRO

ESSE POVO DO RECANTO.

Agente que é vergonhoso

Fica até meio acanhado

Com medo de dá errado

Até de ser desrespeitoso

Mas aqui é muito gostoso

Á cada textinho novo

Eu já deito e me levanto

Pensando em compor mais um canto

E fico é de todo faceiro

EITA POVO HOSPITALEIRO

ESSE POVO DO RECANTO.

É de Deus a minha inspiração

Que eu ponho no meu cordel

Que ergo as mãos para o céu

Que chega me dá emoção

No fundo do coração

Agradeço a todo santo

Pra quem eu levo um encanto

Por cada amigo e parceiro

EITA POVO HOSPITALEIRO

ESSE POVO DO RECANTO.

Por todos tenho carinho

Mesmo que eu não conheça

Talvez eu nem mereça

Ter todos no meu caminho

Nunca estarei sozinho

Pode ser que eu caia em pranto

Mas amizades achei, e portanto

Sempre terei um companheiro

EITA POVO HOSPITALEIRO

ESSE POVO DO RECANTO.

E digo à você recantista

Isso não é demagogia

Não penso em benfeitoria

Porque eu não sou artista

Nem é pra aumentar visita

Que eu tenho por enquanto

Eu gosto é de qualidade, entretanto

Só mesmo sendo brasileiro

EITA POVO HOSPITALEIRO

ESSE POVO DO RECANTO.

Se você for poeta amador

Ou mesmo um profissional

Não é propaganda em jornal

Mas aqui é recompensador

Poder escrever sem temor

Que aqui tu vai ter acalanto

Por isso eu digo e garanto

Descubra que sou verdadeiro

EITA POVO HOSPITALEIRO

ESSE POVO DO RECANTO.

Edilson Biol
Enviado por Edilson Biol em 15/07/2011
Reeditado em 15/07/2011
Código do texto: T3096413
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