MEU ALÍVIO
Minhas mãos acostumadas
Com esta rotina dura
Carecidas de descanso
E um pouco de candura
Elas vão se relaxando
Calmamente passeando
Nesta sua pele escura
Minha alma combalida
Como quem veio da luta
Sendo assim atormentada
Em mais um dia de labuta
Esgotada em demasia
Só encontra harmonia
Quando a sua voz escuta
Meu corpo destruído
Parecido implosão
Estruturas abaladas
Indo de encontro ao chão
Se juntando em remendo
Outra vez se reerguendo
Ao sentir seu coração