MEU ALÍVIO

Minhas mãos acostumadas

Com esta rotina dura

Carecidas de descanso

E um pouco de candura

Elas vão se relaxando

Calmamente passeando

Nesta sua pele escura

Minha alma combalida

Como quem veio da luta

Sendo assim atormentada

Em mais um dia de labuta

Esgotada em demasia

Só encontra harmonia

Quando a sua voz escuta

Meu corpo destruído

Parecido implosão

Estruturas abaladas

Indo de encontro ao chão

Se juntando em remendo

Outra vez se reerguendo

Ao sentir seu coração

Pietro Assis
Enviado por Pietro Assis em 14/07/2011
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