Quem Morreu Vai Levantar
Se eu tivesse dinheiro
Bastante depositado
Uma quantia bem alta
No banco do meu Estado
Eu fazia um testamento
Em cartório registrado
Na hora que eu morresse
Queria ser congelado
Em uma urna reforçada
Em cima o nome gravado
Com data de nascimento
E documento blindado
Daqui a trezentos anos
Vamos ver como é que é
Deve ser muito engraçado
Quem morreu tomar café
Sair andando na rua
Jogar beijo pra mulher
Beber pinga com limão
Na boteco de Tomé
Isso pode acontecer
Quem falou foi seu José
Nos anos dois mil e trezentos
O mundo estará avançado
E não vai ter dificuldade
Se o corpo estiver conservado
E para voltar à vida
É como consertar um rádio
Se a ciência avançar
Nessa mesma direção
Daqui a trezentos anos
É grande a revolução
E quem é que vai querer, Viajar de avião?
É só de tele transporte, ou você acha que não?
Quem sabe os extra terrestres
Nos venha dar uma mão
Isso se os seres humanos
Não causarem a extinção
Deus é o rei do universo
Vê o futuro e o presente
É um ser tão poderoso
Que nos fez inteligente
Com a sua semelhança
E as escrituras não mente
Criou o mundo tão lindo
E aqui nos colocou
Crescer e multiplicar
E foi isso que ele falou
E nos deu livre arbítrio
Do contrário era robô
Estamos aqui de passagem
Tudo fica e a vida vai
Quem segura as mãos de Deus
Quando bambeia não cai
Não somos dono do mundo
Mais o dono é nosso pai
Tem três coisas nesse mundo
Se Deus me desse eu queria
Um grande conhecimento e muita sabedoria
E uma sorte muito grande pra ganhar na loteria
Eu não vou dizer a todos
Mais muitos eu socorria
Boa parte da bolada
Com certeza eu doaria
Agente vive de sonhos
Quem falou foi dona Nilza
E tudo torna real
Quando o sonho concretiza
Há mais de duzentos anos
Bem antes de nossos "avô"
Eles nunca imaginavam
Que ia surgir o computador
E hoje ele está aí
Com certeza alguém "sonhô"
Já se faz muita coisa
Troca olho e coração
Careca nasce cabelo
E pode trocar pulmão
Já transplantaram até rosto
E não houve rejeição
Pra você ofereço os versos que estou fazendo
A cabeça da as ordens
E as mãos vão escrevendo
Tenha a vida muito curta
Quem anda se mal dizendo
Quem deseja mal aos outros
Bebe do próprio veneno
Diz que sonhar é viver
Quem não sonha tá morrendo
Conheci um camarada
Trinta anos mais ou menos
Não sonhava e não pensava
Passava o dia gemendo
A preguiça era tão grande
Que já tava apodrecendo
E tava sempre falando
“tô doente, tô morrendo”
Tirou um pulo pra cima
E caiu no chão fedendo
Gosto de contar piada
E a morte vou entretendo
E enquanto ela não me acha
Vou ganhando terreno
Esses versos que eu faço
Não sei quem está mandando
Apenas recebo as ordens
E a mão vão digitando
Eu vou falar uma coisa
Por favor vão desculpando
Conforme a ciência avança
Milagres vão acabando
Eu também quero saber
O que você vai perguntar
“Será que a alma volta
Quando o corpo levantar?"
Isso é que tenho medo
Se as coisas não se encaixar
O morto vivo andando
Sem poder se controlar
Tem corpo, mas não tem alma
Não se sabe o que vai dar
Aí talvez a ciência mais tarde pode explicar
O verso me vem na cabeça
E eu passo para o papel
Jesus na cruz pediu água
Soldados lhe deram fel
Não se sabe a data certa
Que Caim matou Abel
E nem quantas toneladas
Tinha a arca de “Noel”
Se não gostou desses versos
Pode me chamar a atenção
Se for pecado me diz
Que a Deus vou pedir perdão
E a você peço desculpa
Não brigue comigo não
Se eu tivesse dinheiro
Bastante depositado
Uma quantia bem alta
No banco do meu Estado
Eu fazia um testamento
Em cartório registrado
Na hora que eu morresse
Queria ser congelado
Em uma urna reforçada
Em cima o nome gravado
Com data de nascimento
E documento blindado
Daqui a trezentos anos
Vamos ver como é que é
Deve ser muito engraçado
Quem morreu tomar café
Sair andando na rua
Jogar beijo pra mulher
Beber pinga com limão
Na boteco de Tomé
Isso pode acontecer
Quem falou foi seu José
Nos anos dois mil e trezentos
O mundo estará avançado
E não vai ter dificuldade
Se o corpo estiver conservado
E para voltar à vida
É como consertar um rádio
Se a ciência avançar
Nessa mesma direção
Daqui a trezentos anos
É grande a revolução
E quem é que vai querer, Viajar de avião?
É só de tele transporte, ou você acha que não?
Quem sabe os extra terrestres
Nos venha dar uma mão
Isso se os seres humanos
Não causarem a extinção
Deus é o rei do universo
Vê o futuro e o presente
É um ser tão poderoso
Que nos fez inteligente
Com a sua semelhança
E as escrituras não mente
Criou o mundo tão lindo
E aqui nos colocou
Crescer e multiplicar
E foi isso que ele falou
E nos deu livre arbítrio
Do contrário era robô
Estamos aqui de passagem
Tudo fica e a vida vai
Quem segura as mãos de Deus
Quando bambeia não cai
Não somos dono do mundo
Mais o dono é nosso pai
Tem três coisas nesse mundo
Se Deus me desse eu queria
Um grande conhecimento e muita sabedoria
E uma sorte muito grande pra ganhar na loteria
Eu não vou dizer a todos
Mais muitos eu socorria
Boa parte da bolada
Com certeza eu doaria
Agente vive de sonhos
Quem falou foi dona Nilza
E tudo torna real
Quando o sonho concretiza
Há mais de duzentos anos
Bem antes de nossos "avô"
Eles nunca imaginavam
Que ia surgir o computador
E hoje ele está aí
Com certeza alguém "sonhô"
Já se faz muita coisa
Troca olho e coração
Careca nasce cabelo
E pode trocar pulmão
Já transplantaram até rosto
E não houve rejeição
Pra você ofereço os versos que estou fazendo
A cabeça da as ordens
E as mãos vão escrevendo
Tenha a vida muito curta
Quem anda se mal dizendo
Quem deseja mal aos outros
Bebe do próprio veneno
Diz que sonhar é viver
Quem não sonha tá morrendo
Conheci um camarada
Trinta anos mais ou menos
Não sonhava e não pensava
Passava o dia gemendo
A preguiça era tão grande
Que já tava apodrecendo
E tava sempre falando
“tô doente, tô morrendo”
Tirou um pulo pra cima
E caiu no chão fedendo
Gosto de contar piada
E a morte vou entretendo
E enquanto ela não me acha
Vou ganhando terreno
Esses versos que eu faço
Não sei quem está mandando
Apenas recebo as ordens
E a mão vão digitando
Eu vou falar uma coisa
Por favor vão desculpando
Conforme a ciência avança
Milagres vão acabando
Eu também quero saber
O que você vai perguntar
“Será que a alma volta
Quando o corpo levantar?"
Isso é que tenho medo
Se as coisas não se encaixar
O morto vivo andando
Sem poder se controlar
Tem corpo, mas não tem alma
Não se sabe o que vai dar
Aí talvez a ciência mais tarde pode explicar
O verso me vem na cabeça
E eu passo para o papel
Jesus na cruz pediu água
Soldados lhe deram fel
Não se sabe a data certa
Que Caim matou Abel
E nem quantas toneladas
Tinha a arca de “Noel”
Se não gostou desses versos
Pode me chamar a atenção
Se for pecado me diz
Que a Deus vou pedir perdão
E a você peço desculpa
Não brigue comigo não