O Sabido e o Caipira
Eu vou contar a história
Do caipira e o sabido.
Sabido chegou na roça
De um jeito muito metido.
Perguntou para o caipira
Qual seu drink preferido?
Caipira sem entendê-lo
Murmurou, estou perdido.
Nóis aqui num usa brinco
Eu sô home assumido.
Minha muié é quem fala
Que eu sô muito bão marido.
Responda minha pergunta
Seu ingênuo camponês.
Qual bebida você bebe?
Diga o nome de uma vez.
O caipira respondeu
Dum modo muito cortês.
Nois aqui só bebe arco
Bem deferente doceis.
Que só bebe coisa fina
Quinem uísque francêis.
Só agora eu entendi
A pergunta que ucê fêis.
O sabido zombador
Atacou mais uma vez.
Eu suponho que cachaça
Seja arco em caipirês.
Porém eu conheço álcool
Pois tenho bom português.
Também conheço alcohol
Porque sei falar inglês.
Mesmo assim não te condeno
Por tão grande parvulez
Imagino que não saiba
Sequer contar até três.
Ucê num sabe de onde
Vem o pão que ucê come.
Se num fosse nóis prantá
Ucê morria de fome.
O sapato que ucê carça
Eu curti no meu pelame.
Ucêis precisa de nóis
Pra sê gente de renome.
Nóis aqui tem apelido
E ucês tem sobrenome.
De onde vem a sua roupa?
Me responde se fô home.
O sabido disse logo
Eu sou homem, sim senhor.
Só queria uma prova
De um matuto lutador.
Eu sei que você trabalha
Derramando teu suor.
E tudo o que comemos.
Vem das mãos do lavrador.
Eu tenho muito dinheiro
Mas na roça sou doutor.
Formado em agronomia
E meu pai é agricultor.
Você não compreendeu
A pergunta que lhe fiz.
Perguntei qual é teu drink
Mas não fui muito feliz.
Tenho uísque em meu carro
Que trouxe de Imperatriz.
Se quiser beber comigo
Faça então como se diz.
Vamos deixar de um lado
As intrigas e ardis.
E vamos comemorar
Bem do jeito qui nóis quis.
Eu vou contar a história
Do caipira e o sabido.
Sabido chegou na roça
De um jeito muito metido.
Perguntou para o caipira
Qual seu drink preferido?
Caipira sem entendê-lo
Murmurou, estou perdido.
Nóis aqui num usa brinco
Eu sô home assumido.
Minha muié é quem fala
Que eu sô muito bão marido.
Responda minha pergunta
Seu ingênuo camponês.
Qual bebida você bebe?
Diga o nome de uma vez.
O caipira respondeu
Dum modo muito cortês.
Nois aqui só bebe arco
Bem deferente doceis.
Que só bebe coisa fina
Quinem uísque francêis.
Só agora eu entendi
A pergunta que ucê fêis.
O sabido zombador
Atacou mais uma vez.
Eu suponho que cachaça
Seja arco em caipirês.
Porém eu conheço álcool
Pois tenho bom português.
Também conheço alcohol
Porque sei falar inglês.
Mesmo assim não te condeno
Por tão grande parvulez
Imagino que não saiba
Sequer contar até três.
Ucê num sabe de onde
Vem o pão que ucê come.
Se num fosse nóis prantá
Ucê morria de fome.
O sapato que ucê carça
Eu curti no meu pelame.
Ucêis precisa de nóis
Pra sê gente de renome.
Nóis aqui tem apelido
E ucês tem sobrenome.
De onde vem a sua roupa?
Me responde se fô home.
O sabido disse logo
Eu sou homem, sim senhor.
Só queria uma prova
De um matuto lutador.
Eu sei que você trabalha
Derramando teu suor.
E tudo o que comemos.
Vem das mãos do lavrador.
Eu tenho muito dinheiro
Mas na roça sou doutor.
Formado em agronomia
E meu pai é agricultor.
Você não compreendeu
A pergunta que lhe fiz.
Perguntei qual é teu drink
Mas não fui muito feliz.
Tenho uísque em meu carro
Que trouxe de Imperatriz.
Se quiser beber comigo
Faça então como se diz.
Vamos deixar de um lado
As intrigas e ardis.
E vamos comemorar
Bem do jeito qui nóis quis.