Bony, meu cão campainha

Minha casa é bem simples

Nada há de especial

A não ser por um detalhe

Que a torna sem igual

É a minha campainha

Algo fora do normal.

Quando alguém se aproxima

Do portão de minha casa

Logo soa a campainha

Anuncia a chegada

Antes mesmo de chamar

Sei que tem alguém na área.

O som deste instrumento

É conhecido de todos

Quando está em descanso

Causa estranheza no povo

Pois ele vive alerta

Nunca deixa o seu posto.

Esta sineta tem nome

Come, dorme feito gente

Reclama se bate a fome

Ou se fica descontente

Gosta de dengo e colo

Chora quando estou ausente.

O seu pêlo era pretinho

Com o tempo clareou

Hoje ele está grisalho

Meu cãozinho latidor

É baixinho invocado

Enfrenta até o “pastor”.

Seu latido insistente

Às vezes até me irrita

Mas seu olhar carinhoso

Desfaz qualquer contradita

É defensor de meu lar

Amigo de toda a vida.

Eu fiz este cordel

Para homenagear

Meu cãozinho barulhento

Com quem divido meu lar

Bony é o xodó de todos

Melhor animal não há.

Mas para sua tristeza

Já não era exclusivo

Chegou outro cachorrinho

O sapeca Frederico

Pra tirar o seu sossego

E roubar os seus petiscos.

A história de Frederico

Fica pra outro cordel

Este cachorro era osso!

Acuda-me Deus do céu!

Pra contar suas travessuras

Haja tinta e papel.

Frederico foi embora

Para sempre nos deixou

Mas a solidão de Bony

Tão pouco tempo durou

Agora vive feliz

Xena é seu novo amor

Com esta nova amiga

Haja chamego e amor.

Eu agora me despeço

Faço alerta aos parceiros

Tenha sempre um animal

Cuide dos bichos primeiro

São nossos irmãos menores

Nossos fiéis companheiros.

Suzana Duraes
Enviado por Suzana Duraes em 07/07/2011
Reeditado em 24/07/2014
Código do texto: T3081352
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