CAFÉ DO VIZIM...
Um dia eu e pai, fomos na casa do vizim, vê se ele tinha cana pá muê, a fazenda dele era perto da qui nóis morava, mais cumo é de custume, na roça quando chega alguém de fora, todo mundo fica alegri e chama pá tomá café, pode ser puro mais chama, e nas fazenda , custuma tê muita barata, duma piquena e muito fidida.
Quando troxe o café, qui tava muito amarguento feitio fel,e ainda tava fedeno barata. Pai logo oiô prá mim trevessado, cumo se dissesse se ocê fizé alguma coisa eu te dô um coro...mais eu num tava dano conta de tomá aquele café, pois tava fedeno e amargano dimais.
Nóis tava sentado numa cama na sala, e a casa era de terra batida, num era de cimento não, a cama tava bem forradinha e o forro tava sobrano uma ponta pá diante, pensei cumigo, vô jogá o café la dibaxo e fazê de conta qui dexei a xicra caí, e fiz isso, mais a sorte num tava do meu lado lá dibaxo tinha duas tabas, quando juguei o café voltô e eu fis qui tinha dexado a xicra caí, quando a dona da casa viu ficô cum muita dó de mim e incheu a xicra de novo, ai eu quase murri, pois pai já tinha visto e tive que tomá e ligêro o café e pai fez um sinal prá mim que depois eu ia vê quando nois fosse imbora, fazê ele passá vergonha na casa dusotos.E logo me chamô pá nois i imbora, quando incubrimo numa baxada, pai me chamô e perguntô: Luiz!... purquê qui ocê fiéiz aquilo lá seu senvergonho..., eu cheguei gelá de medo, mais falei qui tinha dexado a xicra caí, mas num adiantô, o coro cumeu de ocordo , eu curri na frente e disse lá de longe...nunca mais eu volto nessa merda dessa casa, aí apanhei de novo, purque disobidici pai, e tive qui voltá, purquê isquici o chapéu, fiquei de castigo muitios dias purcausa disso...
Luizz.
Um dia eu e pai, fomos na casa do vizim, vê se ele tinha cana pá muê, a fazenda dele era perto da qui nóis morava, mais cumo é de custume, na roça quando chega alguém de fora, todo mundo fica alegri e chama pá tomá café, pode ser puro mais chama, e nas fazenda , custuma tê muita barata, duma piquena e muito fidida.
Quando troxe o café, qui tava muito amarguento feitio fel,e ainda tava fedeno barata. Pai logo oiô prá mim trevessado, cumo se dissesse se ocê fizé alguma coisa eu te dô um coro...mais eu num tava dano conta de tomá aquele café, pois tava fedeno e amargano dimais.
Nóis tava sentado numa cama na sala, e a casa era de terra batida, num era de cimento não, a cama tava bem forradinha e o forro tava sobrano uma ponta pá diante, pensei cumigo, vô jogá o café la dibaxo e fazê de conta qui dexei a xicra caí, e fiz isso, mais a sorte num tava do meu lado lá dibaxo tinha duas tabas, quando juguei o café voltô e eu fis qui tinha dexado a xicra caí, quando a dona da casa viu ficô cum muita dó de mim e incheu a xicra de novo, ai eu quase murri, pois pai já tinha visto e tive que tomá e ligêro o café e pai fez um sinal prá mim que depois eu ia vê quando nois fosse imbora, fazê ele passá vergonha na casa dusotos.E logo me chamô pá nois i imbora, quando incubrimo numa baxada, pai me chamô e perguntô: Luiz!... purquê qui ocê fiéiz aquilo lá seu senvergonho..., eu cheguei gelá de medo, mais falei qui tinha dexado a xicra caí, mas num adiantô, o coro cumeu de ocordo , eu curri na frente e disse lá de longe...nunca mais eu volto nessa merda dessa casa, aí apanhei de novo, purque disobidici pai, e tive qui voltá, purquê isquici o chapéu, fiquei de castigo muitios dias purcausa disso...
Luizz.