Martelo Agalopado pro poeta de bancada

Não se aperreie, poeta de bancada

Cismando versos que não saem da pena!

Se no gabinete teme fazer teus versos

Como intão fará na improvisação,

Nos desafios das grandes pelejadas

Com os grandes cantadores do Sertão?

Poeta que é valente não arreda pé

Se acaso lhe falta o brio da inspiração,

Ele acende o lume apagado do fundo

Como quem da terra lhe arranca o pão!

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Alex Canuto de Melo
Enviado por Alex Canuto de Melo em 02/07/2011
Código do texto: T3070966
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