Martelo Agalopado pro poeta de bancada
Não se aperreie, poeta de bancada
Cismando versos que não saem da pena!
Se no gabinete teme fazer teus versos
Como intão fará na improvisação,
Nos desafios das grandes pelejadas
Com os grandes cantadores do Sertão?
Poeta que é valente não arreda pé
Se acaso lhe falta o brio da inspiração,
Ele acende o lume apagado do fundo
Como quem da terra lhe arranca o pão!
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