Meus Amigos e Seus Estranhos Apelidos
Agora quero falá
Dos meus amigo querido
Vô falá das suas vida
E também seus apilido
Num pidi opinião
Pra num tê constragimento
Eu só sei qui o GALINHÃO
Vai ficá infurecido.
Veja só caro TRÊS TETA
Vê si num fica amarelo
Num vai si envergonhar
Nem ocê nem o PINGUELO
Si o LEVANTA ficá brabo
Vai mim inxê de amolação
Por isso eu vô chamá
Meu amigo BORBOLETÃO.
Quero falá do BARRIGA
Pruquê sei qui ele num amola
Juntamente com o ZÓI
E também o caro BOLA
Vamo fazê uma festinha
Pra nóis arrastá a chola
Nóis cunvida o BOB ESPINHA
E dança inté ficá sem sola.
Num pudemo si isquecê
Da trucada cum o OREIA
Si bem qui ele acaba
Sempre levando uma peia
E é mió eu í calando
Antes qui ele si aperreia
Afinal quem cum amigo
Desses nunca si chateia.
Eu num posso si esquecê
Do BOI e do LOBÃO
Nem tão pouco do CARECA
PARABÓLICA e URSÃO
Chega fico arrepiado
Na garganta da um nó
Das violada cum CUNHADO
Qui foi lá pra Chapecó.
E eu falo cum emoção
À ocêis tenho respeito
E grande adimiração
Por isso sempre qui mim deito
Faço minhas oração
Pros meus amigo do peito
Sempre tê disposição
E tá sempre no pé do eito.
Colaboração do amigo Careca, valeu...
Meu amigo e camarada
não quero competir com tu,
mas fiquei de pé atrás
por que esqueceu do CU,
aquele que é pescador
de piau e de pacu.
Não esqueça o caçador
de porco espinho e de paca
já sabe que tô falando
do desinfeliz do SACA
o miserável foi embora
e levou a cartucheira
agora que se entenda
com o truqueiro QUALHEIRA.
Valeu pela lembrança, taí o minino na poesia:
Credo em cruz Ave Maria
a coisa ia ser séria
como que eu pude esquecer
do nosso amigo VALÉRIA
grande jogador de truco
axo que fiquei caduco
como fiz essa miséria?