SAUDADES DA MULATA

SAUDADES DA MULATA

Ah, mulata! Que saudade

nos dias que estive ausente!

Do seu olhar, raridade,

deste seu corpinho quente.

A vida não tinha graça,

sozinho naquela praça,

tudo, tudo diferente.

Eu só pensava no mal,

com você, preocupado .

Temia que algum chacal

provocasse um atentado.

Causasse perturbação,

ferisse o seu coração,

sem eu estar ao seu lado.

Tem gente que não respeita,

vive causando problemas.

Para os tais a gente ajeita,

depressa, certos esquemas.

Meu braço forte garante,

quando eu franzir meu semblante,

tiro do ar seus sistemas.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 29/06/2011
Código do texto: T3064443
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