SAUDADES DA MULATA
SAUDADES DA MULATA
Ah, mulata! Que saudade
nos dias que estive ausente!
Do seu olhar, raridade,
deste seu corpinho quente.
A vida não tinha graça,
sozinho naquela praça,
tudo, tudo diferente.
Eu só pensava no mal,
com você, preocupado .
Temia que algum chacal
provocasse um atentado.
Causasse perturbação,
ferisse o seu coração,
sem eu estar ao seu lado.
Tem gente que não respeita,
vive causando problemas.
Para os tais a gente ajeita,
depressa, certos esquemas.
Meu braço forte garante,
quando eu franzir meu semblante,
tiro do ar seus sistemas.