PAPEL AMARELADO
Naquele papel amarelado,
continha coisas engraçadas.
Versos, poesias e poemas,
registrando as marcas do passado.
Num deles até dizia:
A dor que mora comigo,
é fácil de definir.
É pura e ardente paixão,
que qualquer um pode resistir.
Numa caixinha pequenina,
tranquei meu coração.
Porque não cansava de dizer,
não suporto tanta paixão.
Um dia me pus a olhar,
uma estrela que no céu brilhava.
Lembrei -me de meu antigo amor,
e das coisas que me falava.
Mas, não importa o antigo amor,
não posso me lamentar.
Pois, tenho o amor comigo,
que Deus prometeu me dar.
Para comemorar meus duzentos textos,
escrevo aqui estes versinhos que foram feitos em 1.977
Apenas acrescentei o primeiro verso.
24-06-2011