o assarto dum caminhão de uma banda de axé.
O assarto a um caminhão duma banda de axé
Um caminhão foi assartado,
Lá pras bandas de Sumé,
Com os instrumento usado ,
Numa banda de axé.
Passo agora a descrever,
Cuma foi a divisão,
De todo jabaculê,
Que tava no caminhão:
Pra Zé Mané o bacural,
Ficou um atabaque de macumba,
Pro galego, um birimbau,
E Zé furiba uma zabumba.
Pra biu seis dedo, aquele cachorro da mulesta,
Uma troxa dum panin, que o cantou bota nas festa
Mode esonder os chifre que desponta em sua testa,
Só não vai botar também mode que isso detesta.
Tem mais uns pacotin,
Que ficou com Zé de tonha,
Pelo cheiro dos bichim,
É provável q’ué maconha.
Ainda tem uns apetrecho,
Que também foi dividido,
os pinico do buchecho,
Mode tirá da gaiganta o sustenido.
E continua assim a divisão,
Um chucai vai pra Maria,
E o outro vai pra João,
É só os isntrumento qui viero da Bahia.